Polícia Civil investiga PM e empresário por torturas no litoral de SP
Os investigados usavam distintivos falsos para se passarem por policiais civis em Itanhaém. Armas e munições da dupla foram apreendidas
atualizado
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São Paulo – Um policial militar, de 31 anos, e um empresário, de 42 anos, são investigados por tortura e ameaças contra moradores de Itanhaém, no litoral paulista. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o caso é investigado por meio de inquérito na Delegacia de Investigações Gerais (DIG) do município.
A Polícia Civil identificou os dois homens envolvidos no caso. Nas abordagens, eles teriam fingido ser policiais civis e usado distintivos falsos, sob o argumento de obter informações relativas a um furto. Armas e munições foram apreendidas durante o cumprimento de mandados de busca em endereços ligados à dupla.
Tortura, ameaça e lesão corporal
Nessa quarta-feira (30/10), uma apreensão foi realizada em Suzano, na região metropolitana, onde os suspeitos moram. Um deles atua no 32º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (BPM-M). O comparsa é um corretor de imóveis e também Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC).
A motivação dos crimes pode estar ligada a um furto em uma casa de veraneio do empresário, que fica no bairro Gaivota, em Itanhaém. Segundo a Polícia Civil, a dupla tentou “solucionar o crime” com espancamento a moradores da região para obter informações.
Além das armas e munições apreendidas em seis casas ligadas aos envolvidos, a Polícia Civil encontrou quatro porções de cocaína na residência do policial militar investigado. O caso foi registrado como “tortura, ameaça e lesão corporal” .