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Plano para executar Gritzbach foi arquitetado pelo PCC, diz polícia

Secretário Guilherme Derrite diz não ter dúvidas da ligação do PCC com a morte de Vinícius Gritzbach, delator e jurado de morte pela facção

atualizado

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Antonio Vinícius Gritzbach, delator do PCC, foi morto no aeroporto de Guarulhos - Metrópoles
1 de 1 Antonio Vinícius Gritzbach, delator do PCC, foi morto no aeroporto de Guarulhos - Metrópoles - Foto: Reprodução/SBT

São Paulo — O Primeiro Comando da Capital (PCC) arquitetou o plano que resultou na execução do corretor de imóveis Antonio Vinícius Gritzbach, ocorrida no último dia 8 no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, logo após ele ter desembarcado de um voo do Nordeste. Embora exista a suspeita da ligação de policiais no crime, o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, afirmou em entrevista coletiva nesta terça-feira (19/11) que não há dúvidas de que a facção “está envolvida na morte de Gritzbach”.

A vítima do atentado era jurada de morte por integrantes da maior organização criminosa do Brasil, segundo o Ministério Público de São Paulo (MPSP). Em delação premiada, ele detalhou como a facção lavava dinheiro, além de relatar extorsões sofridas por policiais civis. O motivo para ter sua cabeça a prêmio, no entanto, seria o envolvimento de Gritzbach no assassinato de duas figuras da facção em dezembro de 2021: o chefão Anselmo Santa Fausta, o Cara Preta, e seu motorista, Antônio Corona Neto, o Sem Sangue.

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Gritzbach e a namorada
Delator do PCC, Vinícius Gritzbach foi executado no Aeroporto de Guarulhos
Antônio Vinícius Gritzbach, delator do PCC, foi morto no aeroporto de Guarulhos
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Rival do PCC, empresário Vinicius Gritzbach é morto em atentado no aeroporto de Guarulhos

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Gritzbach e a namorada

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Delator do PCC, Vinícius Gritzbach foi executado no Aeroporto de Guarulhos

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Antônio Vinícius Gritzbach, delator do PCC, foi morto no aeroporto de Guarulhos

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Empresário, preso sob suspeita de mandar matar membros do PCC, foi solto por determinação do STJ

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Kauê do Amaral Coelho, de 29 anos, é suspeito de envolvimento na morte de Vinícius Gritzbach

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Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP) oferece recompensa de R$ 50 mil por informações a respeito de suspeito de envolvimento na morte de delator do PCC

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Cara Preta foi morto após passar a acusar Gritzbach de desviar parte de um investimento milionário da facção em criptomoedas. Depois disso, o corretor de imóveis teria sido ameaçado de morte por um dos líderes do PCC, Silvio Luiz Ferreira, conhecido como “Cebola”.

Olheiro identificado

Um dos principais elos entre o PCC e o assassinato de Gritzbach foi traçado após a identificação de Kauê do Amaral Coelho. Ele foi o olheiro que, com uma espécie de alarme, avisou os assassinos sobre o desembarque de Gritzbach no aeroporto, ao lado da namorada e de sua escolta, no saguão do aeroporto de Guarulhos.

Câmeras de monitoramento ajudaram a polícia a ter essa certeza. Um mandado de prisão foi expedido contra Kauê na sexta-feira (15/11), mas só foi confirmado pela SSP nesta terça-feira.

Além de divulgar o nome e foto de Kauê, a pasta ofereceu uma recompensa de R$ 50 mil para quem der informações que ajudem a localizar e prender o olheiro.

Cinco envolvidos no crime

Derrite afirmou ainda que, até o momento, pelo menos cinco pessoas estão envolvidas na execução de Gritzbach, direta e indiretamente.

A polícia também confirmou que as armas encontradas logo após o crime, entre elas fuzis, perto do aeroporto, foram usadas no crime, segundo laudos periciais.

Policiais civis e militares também são investigados pelo suposto envolvimento no crime. Todos foram afastados das ruas e seguem trabalhando em setores administrativos. Até o momento, nenhum envolvido no crime foi preso.

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