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PL libera Salles após “telefone sem fio” entre Bolsonaro e Valdemar

Por filiação de Salles, políticos do Novo e do PL fizeram a ponte entre Bolsonaro e Valdemar, proibidos pelo STF de manterem contato

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1 de 1 Imagem colorida de Valdemar Costa Neto e Jair Bolsonaro - Metrópoles - Foto: Reprodução

São Paulo – Um grupo de aliados se mobilizou ao longo desta quarta-feira (17/7) para fazer chegar ao presidente do PL, Valdemar Costa Neto, o aval do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para que o deputado Ricardo Salles deixe o partido.

No início do mês, Salles recebeu um convite do Novo para retornar ao partido. Valdemar já havia declarado a pessoas próximas que só liberaria Salles antes da janela partidária, que abre em 2026, caso Bolsonaro concordasse com a saída do deputado.

No entanto, o Novo tem pressa em filiar Salles antes das eleições municipais deste ano. A chegada dele à sigla garante ao partido cinco deputados na Câmara, número que obriga as emissoras de TV a chamarem candidatos aos debates eleitorais.

A pressa do Novo esbarra nas dificuldades de comunicação entre Bolsonaro e Valdemar, que por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) são proibidos de entrar em contato por causa da investigação sobre suposta tentativa de golpe de Estado em 2022.

Por isso, o senador Eduardo Girão (Novo-CE) e o governador mineiro Romeu Zema (Novo) promoveram uma tabelinha para conversar com Bolsonaro e fazer a decisão do ex-presidente chegar a Valdemar sem criar problemas com o STF.

Primeiro, os dois mobilizaram o senador Rogério Marinho (PL-RN), novo secretário-geral do PL, para conversar com Bolsonaro. Depois, Marinho confirmou a Girão o aval do ex-presidente à saída de Salles.

Coube a Zema a levar a mensagem a Valdemar e se certificar com o cacique de que Salles estaria, de fato, liberado. O “ok” chegou ao deputado federal e ex-ministro do Meio Ambiente ao fim da tarde desta quarta (17/7).

Os planos do Novo para a filiação de Salles envolvam lançá-lo ao Senado em 2026, algo ao qual Bolsonaro não se opôs, segundo aliados.

O ex-presidente tem trabalhado para lançar o filho 03, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), a uma das duas cadeiras que serão disputadas por estado para o Senado e não viu com maus olhos a possibilidade de dois aliados na Casa Legislativa.

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