Banhistas sofrem ataque de piranhas em praia no interior de SP
Banhistas que frequentam praia de água doce em Pereira Barreto, no interior de SP, foram socorridos após ataque de piranhas no fim de semana
atualizado
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São Paulo — Frequentadores da Praia Municipal do Pôr-do-Sol, em Pereira Barreto, no interior de São Paulo, sofreram ataque de piranhas neste fim de semana. No sábado (2/3), ao menos quatro pessoas foram socorridas pelos bombeiros, fora aquelas que buscaram ajuda na Santa Casa local por conta própria.
A cidade de Pereira Barreto fica a 630km da capital paulista, na região noroeste do estado. O município é banhado pelo Rio Tietê, que atravessa São Paulo e deságua no Rio Paraná, na divisa com Mato Grosso do Sul — na cidade, as águas são limpas e não lembram em nada o trecho que cruza a região metropolitana.
Com dentes bastante afiados e geralmente vivendo em cardumes, as piranhas são peixes carnívoros de água doce que já serviram de inspiração até para filmes de terror no cinema. A recomendação é que os banhistas saiam da água imediatamente após um ataque.
Em vídeo divulgado nas redes sociais e atribuído a uma das vítimas do ataque em Pereira Barreto, o banhista afirma que foi mordido por uma piranha e mostra o pé machucado, com ferimento e sangue escorrendo.
O Metrópoles entrou em contato, neste domingo (3/3), com o Corpo de Bombeiros em Pereira Barreto e confirmou a ocorrência dos ataques de sábado. Cabo Eduardo afirmou que foram quatro pessoas socorridas, fora aquelas que procuraram a Santa Casa por conta própria. “Em anos anteriores, também aconteceu a mesma coisa”, disse.
Na Santa Casa de Pereira Barreto, que fica a cerca de 1 km da prainha de água doce, uma atendente disse à reportagem no fim da tarde que ao menos três pessoas foram ao local reclamando dos machucados provocados por piranhas neste domingo.
Segundo a TV Tem, de São José do Rio Preto, a Prefeitura de Pereira Barreto colocou placas provisórias no local alertando a respeito do perigo e atribuiu ao desequilíbrio ambiental a presença das piranhas na prainha.
O telefone de contato da prainha não atendeu às ligações realizadas pelo Metrópoles no fim da tarde deste domingo.