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Picada em piscina de bolinha, mãe alerta: “Um bebê não aguentaria”

Mãe estava com o filho de 4 anos em piscina de bolinhas quando foi picada por formiga-bala; vítima relata “dor insuportável” por 8 horas

atualizado

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Arquivo pessoal
piscina de bolinha
1 de 1 piscina de bolinha - Foto: Arquivo pessoal

São Paulo — Uma mãe da cidade de Ourinhos, no interior de São Paulo, está traumatizada após ter sido picada por uma formiga-bala em uma piscina de bolinhas onde brincava com o filho de 4 anos. Aline Ferraz, de 32 anos, ficou mais de 8 horas com dores intensas e alerta pais que levam seus filhos para brinquedos semelhantes.

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Formiga-bala (Paraponera clavata)  é típica de regiões úmidas e tropicais da América Central e do Sul
Corpo da formiga que fez a picada
Local da picada no dedinho do pé de Aline
Aline e Joaquim brincando juntos
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Piscina de bolinha onde acidente aconteceu

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Formiga-bala (Paraponera clavata) é típica de regiões úmidas e tropicais da América Central e do Sul

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Corpo da formiga que fez a picada

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Local da picada no dedinho do pé de Aline

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Aline e Joaquim brincando juntos

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Ela é advogada e estava com o filho, Joaquim, na piscina de bolinha do clube que os dois frequentam. Após alguns minutos no brinquedo, a mãe, que estava calçada de meia, mudou de posição e sentiu uma forte picada no dedo mindinho do seu pé. Ao verificar o machucado, Aline encontrou a cabeça da formiga fincada no seu pé e começou a sentir dor imediatamente.

“A dor foi insuportável, e não ficava só no local da picada. Foi aumentando e chegou até metade da sua panturrilha. Na hora eu tinha certeza que era um escorpião, alguma coisa muito grave, porque foi muito forte”, disse Aline ao Metrópoles

Picada mais dolorosa do mundo

A mãe foi atendida pelo socorrista do clube, que logo identificou que se tratava de uma formiga-bala, ou seja, a espécie Paraponera clavata – inseto, que é conhecida por ter uma das picadas mais dolorosas do mundo. O restante do corpo do inseto foi encontrado no brinquedo pelo seu marido.

A picada aconteceu por volta das 18h, mas a mãe precisou ficar no clube até 20h, porque não conseguia dirigir. Medicada com analgésicos e usando gelo e pomadas no local, Aline conta que a dor só melhorou às 3h, mais de 8 horas depois.

Foi desesperador, queima muito e não passa. Imagino que uma criança não aguentaria”, relatou Aline.

Apesar do susto, ela conta que está aliviada. “Eu fiquei muito preocupada, mas ao mesmo tempo muito grata a Deus por ter sido em mim e não no meu filho. Porque não acho que uma criança do tamanho dele aguentaria uma dor dessas.” 

Aline, que também é influencer digital, publicou a história em suas redes. Ela conta que costuma verificar piscinas de bolinhas antes de brincar com Joaquim, mas depois da picada, disse que terá bastante receio para usar brinquedos desse tipo novamente.

“Eu fiquei chocada [ao saber] de quantas pessoas já passaram por situações semelhantes, de ter prego, escorpião, coisas assim, em piscina de bolinhas. É impossível eles conseguirem controlar esse tipo de coisa. Agora vai depender muito da piscina para eu brincar com ele”, disse.

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