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PF prende três em descoberta de fraude familiar contra Correios

Esquema envolvia gerente de agência dos Correios no Piauí e familiares dela no interior de SP. Grupo fazia declarações falsas de encomendas

atualizado

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Reprodução/ Polícia Federal
Imagem colorida de viatura da Polícia Federal. Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de viatura da Polícia Federal. Metrópoles - Foto: Reprodução/ Polícia Federal

São Paulo — A Polícia Federal (PF) de Campinas, no interior de São Paulo, deflagrou na manhã desta quarta-feira (4/9) uma operação chamada Cartas Marcadas, que descobriu uma família que aplicava um golpe que gerou mais de R$ 150 mil de prejuízo contra os Correios.

A operação cumpriu três mandados de busca e apreensão em Campinas e também e Piçarra, no Piauí. A investigação descobriu que a agência dos Correios da cidade nordestina contava com uma única funcionária, a gerente. Ela, junto com familiares que moravam no interior paulista, se aproveitava de encomendas de “valor declarado” para conseguir indenizações de maneira ilegal.

Os suspeitos postavam as encomendas em uma agência de Campinas, com destino a Piçarra, dizendo que se tratava de um objeto de alto valor e por isso contratavam o serviço do “valor declarado”, que garante ao cliente o ressarcimento em caso de extravio.

A gerente recebia os objetos postais dos familiares mas não registrava o recebimento, fazendo com que fossem considerados perdidos. Na sequência, indenizações eram solicitadas e o valor declarado era ressarcido.

Segundo levantamento da investigação, iniciada em fevereiro de 2024, os integrantes do esquema teriam recebido cerca R$ 54.815,56 em indenizações pagas entre os meses de setembro de 2023 e fevereiro deste ano. Ainda de acordo com a PF alguns pedidos foram negados por supostas irregularidades detectadas pela Área de Segurança Corporativa dos Correios.

A gerente da agência de Piçarra, no Piauí, foi afastada de suas funções. Os suspeitos, além de terem os bens investigados, podem ser condenadas pelos crime de peculato, inserção de dados falsos em sistema de informações e associação criminosa, podendo chegar a 27 anos de prisão.

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