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PF investiga integrantes do MBL que chamaram Lula de “ladrão” em SP

Inquérito foi aberto contra seis membros do MBL, incluindo uma coordenadora nacional do grupo que foi intimada a prestar depoimento

atualizado

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Ricardo Stuckert / Presidência da República
Homem branco de cabelos branco, blazer preto e calça jeans gesticula em sala de aula; ao fundo está o quadro, ao lado há outras pessoas e pé e, na frente dele, estudantes sentados em carteiras - Metrópoles
1 de 1 Homem branco de cabelos branco, blazer preto e calça jeans gesticula em sala de aula; ao fundo está o quadro, ao lado há outras pessoas e pé e, na frente dele, estudantes sentados em carteiras - Metrópoles - Foto: Ricardo Stuckert / Presidência da República

São Paulo — Seis integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL) estão sendo investigados em um inquérito da Polícia Federal (PF) por chamarem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de “ladrão” em um evento na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em julho deste ano.

O inquérito foi aberto no dia 20 de agosto a partir do pedido do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, depois que o grupo se manifestou durante o ato de inauguração de um prédio da universidade que contou com a participação de Lula.

O grupo gritou “Lula, ladrão, seu lugar é na prisão” para o presidente da República, o que, na visão de Lewandowski, pode configurar crime contra a honra de Lula.

Uma das coordenadoras nacionais do MBL, Amanda Vettorazzo, que também é candidata a vereadora na cidade de São Paulo, foi intimada a prestar depoimento no dia 12 de setembro. A informação foi divulgada inicialmente pelo jornal Folha de S. Paulo.

Também são investigados Arthur Scarance, Benjamin Pontes, Larisse Teixeira, Luis Fernando de Miranda e Leonardo de Carvalho Dias.

Procurada pelo Metrópoles, Amanda Vettorazzo disse que recebeu com surpresa essa intimação e considerou a decisão uma “perseguição política”. A coordenadora nacional do MBL também acusou apoiadores do presidente Lula de agressão.

“Fomos agredidos por usar a livre expressão. Queria saber se os agressores também estão sendo investigados. Estou perdendo dias da minha campanha para resolver isso. Mas eles não vão conseguir me calar”, afirmou Amanda.

 

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