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PF devolve obra rara furtada em 2006 da Biblioteca Mário de Andrade

Scotland Yard participou de ação da PF que achou 12 gravuras do livro “Souvenirs de Rio de Janeiro” (1834), levadas da biblioteca há 18 anos

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São Paulo — A Polícia Federal (PF) entregou à Biblioteca Mário de Andrade, nessa quarta-feira (3/7), em São Paulo, 12 gravuras pintadas à mão por Jacob Steinmann, do livro “Souvenirs de Rio de Janeiro” (1834), que foram furtadas em 2006 do local. A obra rara estava no Reino Unido.

Para chegar até as gravuras, a Polícia Federal contou com a ajuda da Scotland Yard, a famosa polícia britânica. Segundo as investigações, a obra estava sob a posse um colecionador brasileiro que a teria adquirido legalmente em uma casa de leilões em Londres. Veja imagens das gravuras divulgadas pela Prefeitura de São Paulo à época do furto.

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Gravura do livro "Souvenirs de Rio de Janeiro" (1834), de Jacob Steinmann, furtada da Biblioteca Mário de Andrade, em 2006
Gravura do livro "Souvenirs de Rio de Janeiro" (1834), de Jacob Steinmann, furtada da Biblioteca Mário de Andrade, em 2006
Gravura do livro "Souvenirs de Rio de Janeiro" (1834), de Jacob Steinmann, furtada da Biblioteca Mário de Andrade, em 2006
Gravura do livro "Souvenirs de Rio de Janeiro" (1834), de Jacob Steinmann, furtada da Biblioteca Mário de Andrade, em 2006
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Gravura do livro "Souvenirs de Rio de Janeiro" (1834), de Jacob Steinmann, furtada da Biblioteca Mário de Andrade, em 2006

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As gravuras foram furtadas juntamente com outros objetos em 2006. Na ocasião, a biblioteca passava por reforma. O crime foi cometido ao longo de meses, segundo as investigações conduzidas à época. Entre as obras levadas há 18 anos estavam gravuras de Jean-Baptiste Debret e Johann Moritz Rugendas.

Também foi levado por criminosos um livro de orações impresso em pergaminho, o “Hore intemerate Beate Marie Virginis”, de 1501.

No mesmo ano, a polícia chegou a prender uma pessoa suspeita de participar do furto. A linha de investigação apontava para a colaboração de funcionários da biblioteca, porque não havia sinais de arrombamento no setor de obras raras do local.

As gravuras de Steinmann devolvidas nesta quarta trazem imagens da cidade do Rio de Janeiro no século 19.

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