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PF convoca líder do MBL para explicar postagem contra Lula

Segundo o MBL, Renan Santos terá de prestar depoimento sobre post no qual o grupo afirma que Lula “aprova” aborto e mudança de sexo

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Imagem colorida traz uma foto feita em estúdio de Renan Santos, líder do MBL, dos ombros para cima. Renan é um homem branco, de cabelo castanho escuro e barba aparada escura. Ele veste uma camisa verde musgo e olha para a câmera sem sorrir. Seu braço direito está erguido e o dedo indicador da mão está apontando para a câmera - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida traz uma foto feita em estúdio de Renan Santos, líder do MBL, dos ombros para cima. Renan é um homem branco, de cabelo castanho escuro e barba aparada escura. Ele veste uma camisa verde musgo e olha para a câmera sem sorrir. Seu braço direito está erguido e o dedo indicador da mão está apontando para a câmera - Metrópoles - Foto: Reprodução/Instagram

São Paulo — O Movimento Brasil Livre (MBL) afirma que é investigado pela Polícia Federal (PF) após uma postagem do grupo, publicada em agosto de 2023, com supostos crimes contra a honra do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Procurada pelo Metrópoles, a corporação diz que não comenta investigações em andamento.

A publicação em questão declarava que “Lula aprova aborto e mudança de sexo”, com link que direcionava para texto de autoria do movimento. Segundo nota do MBL, o líder do grupo, Renan Santos, foi convocado para prestar explicações sobre o episódio.

“A postagem do MBL não tem absolutamente nada de errado: apenas comenta que o governo Lula apoia o aborto e a mudança de sexo – o que é verdade e pode ser facilmente constatado pelas falas de integrantes do governo, colegas de partido, bem como do próprio Lula”, diz o MBL, em nota que explica por que usou a palavra “aprova” na postagem.

Ainda de acordo com o grupo, a investigação foi iniciada após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino, que na época era titular da pasta de Justiça e Segurança Pública, acionar a PF para apurar o que teria entendido como uma ofensa à honra do presidente.

“Vamos chamar as coisas pelo nome: estamos diante de censura e intimidação por parte do governo federal, que, por meio do seu Ministério da Justiça, acionou a Polícia Federal para instaurar um inquérito ilegal, com o único intuito de perseguir seus opositores políticos, no caso, o MBL”, continua o grupo, em nota.

O presidente Lula fez declarações recentes sobre o aborto, dizendo que, pessoalmente, não concorda com a prática, mas que o tema deveria ser tratado como uma questão de saúde pública.

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