Aves silvestres eram mantidas em cativeiro há 15 anos por mulher em SP
Duas aves silvestres da espécie periquito-do-encontro-amarelo foram encontradas na residência de uma mulher em Dracena (SP)
atualizado
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São Paulo — Duas aves silvestres mantidas irregularmente em cativeiro foram encontradas nessa terça-feira (30/7) pela Polícia Militar Ambiental em uma residência no centro de Dracena, no interior de São Paulo. A moradora, uma mulher de 56 anos, mantinha duas aves da espécie periquito-do-encontro-amarelo (Brotogeris chiriri).
Após denúncia, a Polícia Ambiental multou a mulher em R$ 1 mil, a partir de auto de infração ambiental por ter em cativeiro espécime da fauna silvestre.
As aves foram apreendidas. Por estarem há mais de 15 anos com a autuada e por terem fortes sinais de domesticação, ficaram depositadas com a envolvida a título de fiel depositária. A mulher irá responder criminalmente.
O periquito
A espécie Brotogeris chiriri é da família Psittacidae. Com cerca de 24 cm de comprimento, possui coloração verde, sendo que o destaque da ave é a ponta amarela superior das asas, o que dá o nome “periquito-do-encontro-amarelo”.
A espécie ocorre no Brasil, principalmente nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Nordeste. São muito comuns nas áreas urbanas de Brasília. Mundialmente, há registros em países como Bolívia, Paraguai e Argentina.
O seu estado de conservação é pouco preocupante.
A expectativa de vida máxima coincide com o tempo em que passaram mantidos em cativeiro na casa da mulher, de 15 anos.
Alimenta-se de frutos, sementes, flores, néctar e em algumas épocas do ano se aproveitam das plantações de monocultura.