PCC domina 1º debate entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo
Candidatos trocaram acusações insinuando ligação de postulantes à chefia da administração municipal com a organização criminosa PCC
atualizado
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São Paulo– O Primeiro Comando da Capital (PCC) foi um dos principais temas abordados no primeiro debate entre os candidatos à prefeitura de São Paulo realizado na noite desta quinta-feira (8/8) pela TV Bandeirantes.
José Luiz Datena (PSDB) disse que, em seu eventual governo, “ninguém vai sentar a bunda em ônibus do PCC”, questionando a legalidade de contratos com empresas de ônibus feita na gestão de Ricardo Nunes (MDB).
A suposta ligação entre Leonardo Avalanche, presidente do PRTB, e o PCC foi abordada por Tabata Amaral (PSB) durante uma pergunta a Pablo Marçal, filiado ao partido.
Guilherme Boulos (PSol) também citou o áudio do presidente do PRTB em que ele diz ter elo com a facção criminosa.
Mesmo com a denúncia divulgada nesta quinta-feira (8/8), Avalanche acompanhou Marçal no debate.
Quando questionado pelos jornalistas na chegada para o encontro entre os candidatos, o influenciador ironizou: “O presidente do meu partido ainda nem foi preso. O Temer, que é presidente do partido do Ricardo Nunes já foi, o do PL já foi duas vezes e, se for comparar prisão, a gente está em vantagem ainda”.
O debate da TV Bandeirantes com os candidatos à Prefeitura de São Paulo reuniu os cinco primeiros colocados nas pesquisas de intenção de voto: Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSol), José Luiz Datena (PSDB), Pablo Marçal (PRTB) e Tabata Amaral (PSB). Ele foi dividido em três blocos, sendo o primeiro e o último com perguntas entre os oponentes, e um com questões de jornalistas da emissora.
Segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (8/8), Nunes e Boulos estão tecnicamente empatados na liderança, com 23% e 22% das intenções de voto, respectivamente. Em seguida, aparecem o apresentador José Luiz Datena (PSDB) e o influencer Pablo Marçal (PRTB), com 14% cada. A deputada federal Tabata Amaral (PSB) marca 7%, enquanto a economista Marina Helena (Novo), que não foi convidada para o debate, registra 4%.