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Paulo Cupertino vai a júri popular por morte de ator Rafael Miguel

Cupertino é acusado de matar o então namorado de sua filha e os pais dele. Ainda não foi definida uma data para o julgamento

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Polícia Civil
Paulo Cupertino
1 de 1 Paulo Cupertino - Foto: Polícia Civil

São Paulo – A Justiça de São Paulo determinou que o empresário Paulo Cupertino vá a júri popular pelo assassinato do ator Rafael Miguel e dos pais dele. O empresário está preso desde maio do ano passado, depois de passar quase três anos foragido.

A decisão é do juiz Ricardo Augusto Ramos, da 1ª Vara do Júri. Ainda não foi definida uma data para o julgamento.

Cupertino foi denunciado por homicídio doloso duplamente qualificado, cometido sem chance de defesa das vítimas e por motivo fútil. De acordo com o Ministério Público, ele matou as vítimas porque não aceitava o namoro de sua filha com o artista.

O Tribunal do Júri também vai julgar dois homens denunciados como cúmplices na fuga do empresário. Wanderley Antunes Ribeiro e Eduardo José Machado são acusados de emprestar R$ 5 mil e uma CNH para ajudá-lo a sair de São Paulo.

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Rafael Miguel, morto a tiros com a família por Paulo Cupertino
Paulo Cupertino em sítio em Mato Grosso do Sul
Ele foi acusado há três anos de triplo homicídio qualificado
Paulo Cupertino
Isabela Tibcherani e Rafael Miguel eram namorados
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Paulo Cupertino é réu por matar Rafael Miguel e os pais dele

Reprodução/Polícia Civil
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Rafael Miguel, morto a tiros com a família por Paulo Cupertino

Arquivo Pessoal
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Paulo Cupertino em sítio em Mato Grosso do Sul

Polícia Civil de São Paulo/Reprodução
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Ele foi acusado há três anos de triplo homicídio qualificado

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Paulo Cupertino

Polícia Civil de São Paulo
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Isabela Tibcherani e Rafael Miguel eram namorados

Reprodução
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Rafael e seus pais

redes sociais/ reprodução
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Rafael e a namorada, Isabela

Reprodução / Instagram
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O casal namorou por um ano e meio

Reprodução/Arquivo Pessoal

A defesa de um dos amigos já tentou desmembrar o processo para que ele fosse julgado em outra ação, mas o pedido foi negado.

Cupertino ficou em silêncio em seu interrogatório. Ele era representado pela Defensoria Pública de São Paulo, mas contratou advogados particulares e tentou marcar um novo depoimento, o que poderia atrasar o desfecho do caso. O pedido foi negado pelo juiz.

“Inviável, a partir do momento da mudança de linha de defesa, com a constituição de defesa particular após o encerramento da instrução, que o processo retorne ao estado anterior, sendo importante destacar que o acusado poderá apresentar sua autodefesa em plenário, perante os jurados, juízes naturais da causa, não havendo qualquer prejuízo concreto ao réu”, justificou o magistrado.

O crime

O empresário Paulo Cupertino não aceitava o namoro da filha, Isabela Tibcherani, que na época tinha 18 anos, com o ator Rafael Miguel, de 22. O rapaz era conhecido pela participação na novela Chiquititas, do SBT.

Em 9 de junho, o ator e os pais dele, João Alcisio Miguel e Miriam Selma Miguel, teriam ido até a casa da jovem para tentar convencer Cupertino a aceitar o relacionamento. Rafael e seus pais foram mortos a tiros.

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