Justiça determina prisão definitiva de pastor por estupro em igreja
José Roberto de Godoy esperava julgamento em liberdade. No dia 25 de outubro, a Justiça de SP determinou o cumprimento da pena de 7 anos
atualizado
Compartilhar notícia
São Paulo – O pastor José Roberto Rodrigues de Godoy, de 71 anos, cumprirá pena de sete anos de prisão em regime fechado. Ele foi condenado pelo estupro de uma mulher dentro de uma igreja de Serra Negra, em São Paulo. O crime ocorreu há 13 anos.
Na última sexta-feira (25/10), a Justiça determinou a execução definitiva da pena. O pastor chegou a ser preso em setembro de 2022, mas esperava o julgamento de recursos em liberdade. Como a sentença já transitou em julgado, o Ministério Público de São Paulo (MPSP) pediu o cumprimento imediato de detenção.
Pastor estuprou vítima dentro da igreja
Segundo o MPSP, a mulher foi estuprada dentro da Primeira Igreja Batista de Serra Negra, em outubro de 2011. José Roberto Rodrigues de Godoy era pastor no local. Em 2013, a vítima procurou a Polícia Civil, que investigou o caso.
Depois de ser condenado a 10 anos e seis meses de prisão, Godoy recorreu no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) e teve pena reduzida para sete anos. A condenação, no entanto, chegou a ser afastada em 2017, por meio de um embargo de declaração, devido à ausência de representação da vítima.
Em setembro de 2022, o criminoso foi preso preventivamente, mas, três meses depois, obteve um habeas corpus. O próprio MPSP recorreu da decisão no Superior Tribunal de Justiça (STJ), que manteve a pena estabelecida na primeira instância.
Na semana passada, o mandado de prisão definitiva de sete anos foi expedido pela 2ª Vara Judicial de Serra Negra, depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) recusou os últimos recursos da defesa.
Procurada pelo Metrópoles, a defesa de Godoy não quis se manifestar, “uma vez que ainda estão sob discussão judicial questões que se relacionam com a condenação”.