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Partido de Bolsonaro planeja “esquecer Lula” e atacar só Boulos em SP

Valdemar Costa Neto, aliado de Bolsonaro, orientou PL a focar ataques a Boulos em SP por apostar na baixa adesão de Lula e PT às eleições

atualizado

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Imagem colorida mostra auditorio da Alesp lotado em evento do PL, partido de Jair Bolsonaro - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra auditorio da Alesp lotado em evento do PL, partido de Jair Bolsonaro - Metrópoles - Foto: Reprodução/Instagram

São Paulo – Em uma reunião partidária marcada para delinear estratégias eleitorais neste ano, ocorrida neste sábado (15/6) em um dos auditórios da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, aliado de Jair Bolsonaro, orientou um grupo de pré-candidatos a prefeito e vereadores para ajudarem a campanha de Ricardo Nunes (MDB) na capital fazendo críticas ao adversário Guilherme Boulos (PSol), mas sem mirar também no PT ou no presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O cálculo que Valdemar fez ao grupo, de cerca de 300 pessoas, foi que os petistas não farão campanha para o deputado federal, que conta com apoio de Lula desde 2022.

“Nunes vai para o segundo turno com o Boulos. Nós só temos um inimigo em São Paulo, que é o Boulos. O PT não é nosso inimigo aqui. Vamos esquecer o PT. Vamos esquecer o Lula. Porque vai ser difícil esse pessoal do PT entrar na campanha do Boulos para valer”, disse Valdemar.

“Tem muita gente do PT que não vai trabalhar para o Boulos. Sabe que vai levar o golpe depois da eleição. [Boulos] vai dar adeus para todo mundo e botar fogo no Brasil com o orçamento de São Paulo”, completou.

Em sua fala, Valdemar fez duras críticas ao PSol e usou a expressão “botar fogo no Brasil” por mais de uma vez para descrever o que a vitória dos adversários faria, segundo sua avaliação aos aliados. Houve gritos de apoio entre a plateia.

“O Lula fez aliança com o Boulos porque deu desespero e ele viu que ia perder a campanha contra o Bolsonaro. Ele fez o que ele podia para ganhar. E se aproximou do Boulos. Um camarada normal, que quer o bem do país, não pode entrar no PSol. O camarada que quer entrar no PSol é mal intencionado. Se esse camarada ganha a eleição em São Paulo, ele põe fogo no Brasil.”

Valdemar prometeu também que Jair Bolsonaro (PL) vai entrar “para valer” na campanha de Nunes e afirmou que o ex-presidente tem talento para a escolha de candidatos. Por isso, fez elogios ao nome do coronel da reserva da PM Ricardo Mello Araújo, indicado por Bolsonaro, para vice de Nunes.

“Tem gente já na área central da cidade que é a favor. Porque ele vai dar um jeito na segurança. Porque nesses municípios grandes, como Jundiaí, São Paulo, eles têm que entrar na segurança, porque o Estado não tem dinheiro para tudo isso”, afirmou.

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