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Furto de armas: família de militares cita “prisão” e falta de notícias

Familiares de militares que atuam em quartel de Barueri dizem que contatos se restringem a 2 minutos por dia: “Até quando vão ficar presos?”

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Divulgação/Exército do Brasil
foto colorida da achada do Arsenal de Guerra de São Paulo (AGSP), unidade do Exército em Barueri - Metrópoles
1 de 1 foto colorida da achada do Arsenal de Guerra de São Paulo (AGSP), unidade do Exército em Barueri - Metrópoles - Foto: Divulgação/Exército do Brasil

São Paulo — Parentes dos militares aquartelados no prédio do Arsenal de Guerra de São Paulo, em Barueri, na região metropolitana, desde o furto de 21 metralhadoras da unidade, reclamam da falta de notícias e da demora para liberar a tropa.

O aquartelamento foi decidido pelo Comando Militar do Sudeste para averiguação durante o procedimento administrativo do Exército. O objetivo é colher depoimentos dos militares sobre o furto, que teria ocorrido na quarta-feira (11/10).

Procurada pelo Metrópoles, a esposa de um dos militares conta que está praticamente sem notícias. “Ele está preso desde quarta-feira. Eu e toda a família estamos ansiosos e preocupados”, afirma a mulher, que pediu para não ser identificada. “Só consigo falar com ele durante dois minutos por dia, por meio de um telefone fixo do quartel.”

A mulher diz que, no quartel, ninguém dá qualquer informação sobre as investigações e a possível liberação dos militares que não tiveram envolvimento com o furto. “Até quando eles vão ficar presos? Todos têm suas vidas e responsabilidades aqui fora.”

Outra parente lamenta a situação. “A verdade é que eles [militares] não podem falar muita coisa, não podem dar detalhes de nada. O meu marido informou que lá dentro estão todos bem, mas que não há nenhuma previsão de quando irão poder sair”, diz.

A familiar de um soldado conta que levou itens alimentícios, após receber o pedido por meio de mensagens (mas não do celular do soldado). Após entregar os alimentos, porém, foi proibido o contato entre os aquartelados e a familiar.

Armamento “inservível”

Segundo o Comando Militar do Sudeste, as metralhadoras furtadas eram “inservíveis” e “estavam no Arsenal, que é uma unidade técnica de manutenção, responsável também para iniciar o processo desfazimento e destruição dos armamentos que tenham sua reparação inviabilizada”.

Entre os armamentos furtados, estão ao menos 13 metralhadoras calibre ponto 50, capazes de derrubar aeronaves, e oito de calibre 7,62.

O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, afirmou que as polícias paulistas estão empenhadas para evitar “consequências catastróficas” do furto de 13 armas antiaéreas.

 

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