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Paraisópolis: após menino levar tiro, PM faz ação e impede baile funk

Ação da PM na noite desta sexta-feira visa combater roubos e furtos, além de identificar e prender possíveis suspeitos de crimes, diz SSP

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Imagem colorida mostra rua na comunidade de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra rua na comunidade de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo - Metrópoles - Foto: Reprodução/Google Street View

São Paulo – A Polícia Militar (PM) cercou a favela de Paraisópolis, zona sul de São Paulo, na noite desta sexta-feira (19/4) em operação para combater roubos e furtos, além de identificar e prender suspeitos de cometer crimes.

A ação também visa impedir a realização de bailes funk no local, de acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP).

Em nota, a pasta confirmou o envio de equipes da PM para a favela: “Dentre as estratégias, está a ocupação ostensiva prévia do território, com o intuito de dissuadir a formação de aglomerações, agindo de forma preventiva”.

Segundo moradores da comunidade, os PMs chegaram por volta das 18h e obrigaram comerciantes da região a fechar os estabelecimentos no entorno das ruas Ernest Renan, Melchior Giola e Herbert Spencer.

“Todo mundo assustado, parece cenário de guerra”, disse um dos moradores, que não quis ser identificado, ao portal UOL.

A ação em Paraisópolis ocorre dois dias depois de uma criança de apenas 7 anos foi ferida na cabeça em meio a uma suposta troca de tiros entre os policiais e suspeitos, na Viela Passarinho.

O tiroteio envolvendo os PMs aconteceu no início da manhã de quarta-feira (17/4), às 8h20, na Viela Passarinho, nas proximidades da Rua Ernest Renan. Um sargento contou em depoimento que fazia uma incursão ao lado de dois colegas, quando avistaram uma dupla de suspeitos.

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PMs em Paraisópolis
Criança foi ferida durante tiroteio entre PMs e suspeitos em Paraisópolis
Criança foi ferida durante tiroteio entre PMs e suspeitos em Paraisópolis
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Segundo os PMs, a dupla fugiu e, em seguida, um terceiro suspeito teria disparado 10 vezes contra os policiais.

No depoimento, o sargento disse que ele e a equipe revidaram com tiros de fuzis e pistola. Os PMs alegam que deram 11 tiros. O homem que teria disparado contra os policiais sumiram, segundo os agentes.

No boletim de ocorrência, os policiais relataram que o garoto de 7 anos se assustou com o tiroteio e correu, sendo encontrado posteriormente com ferimento na cabeça. O menino foi levado em viatura da PM para a AMA de Paraisópolis e depois transferido para o Hospital do Campo Limpo.

PM nega que tiro tenha partido de policial

A Polícia Militar afirmou que o ferimento provocado na criança não partiu de arma de fogo usada por PMs durante incursão na comunidade. Segundo o coronel Emerson Massera, responsável pela comunicação social da corporação, imagens das câmeras corporais dos PMs sustentam a afirmação.

“De acordo com a análise das imagens das câmeras dos policiais, nós podemos assegurar, já nesse primeiro momento, que essa criança não foi ferida por disparo de arma de fogo proveniente de arma de policial militar”, disse Massera.

Segundo o coronel, as imagens das câmeras dos agentes não poderiam ser fornecidas por estar em andamento um inquérito policial-militar. “Neste momento, não poderemos passar as imagens das câmeras, mas passaremos oportunamente, assim que as investigações se encerrarem”, afirmou.

Massera disse ainda que as imagens mostram os PMs em progressão atrás de criminosos. “Houve um momento em que os criminosos atiraram novamente contra os policiais. Percebemos, pela dinâmica da ocorrência, que surge um veículo. E uma mulher, com uma criança, protegida atrás do veículo, depois viemos a perceber que essa criança estava ferida”, disse.

Segundo o coronel, o menino de 7 anos teve um ferimento na testa, semelhante a um corte. “Não sabemos ainda o que feriu essa criança. Pode ter sido um disparo dos criminosos, pode ter sido um pedaço de reboco, estilhaço, ou até mesmo um ferimento provocado por uma pancada ou uma queda”, disse.

Massera também afirmou que uma tomografia foi realizada e não apontou lesão perfuro-contundente [com bala] na criança. “Está bastante inchado ainda, então o menino não está conseguindo ainda abrir esse olho. Temos que aguardar para avaliar melhor”.

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