Pandemia faz Metrô de SP antecipar pesquisa sobre mobilidade urbana
Pesquisa Origem e Destino ocorre a cada 10 anos, mas Metrô de SP antecipou o levantamento para entender efeitos da pandemia na mobilidade
atualizado
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São Paulo — Pela primeira vez desde a criação do levantamento, a Pesquisa Origem e Destino, promovida pelo Metrô de São Paulo, será feita em um intervalo menor que 10 anos. A companhia decidiu antecipar o estudo, devido aos impactos da pandemia para a mobilidade urbana.
A edição de 2027 ocorrerá em 2023, e a etapa de entrevistas nas casas da população começa em 1º de agosto. A pesquisa Origem e Destino existe desde 1937 e mapeia o deslocamento na região metropolitana de São Paulo, a fim de ajudar na elaboração políticas públicas sobre o tema.
Diferentemente do Censo, não são todos os moradores de São Paulo que respondem ao questionário, apenas uma amostra populacional.
O levantamento é dividido em duas etapas. Na fase domiciliar, 32 mil lares são escolhidos, por meio de sorteio, para responder à pesquisa. As famílias são avisadas via carta e, depois, um pesquisador uniformizado e com identificação vai ao endereço dos moradores, para aplicar o questionário.
Nessa etapa, investigam-se as características das viagens de todos os moradores do imóvel no dia útil anterior, bem como as características socioeconômicas da família.
Já na fase intitulada Pesquisa de Viagens Externas, os questionários são aplicados em aeroportos, terminais rodoviários e paradas de ônibus próximos a estações de metrô.
Os pesquisadores fazem entrevistas para levantar dados de viagens que começam, terminam ou passam pela região metropolitana de São Paulo. A estimativa do Metrô é de que 40 mil pessoas participem dessa etapa do estudo.
Durante todo o período da pesquisa, a companhia responderá às dúvidas da população sobre o tema, pelo telefone 0800-770-77-22.