Pai reproduz tatuagem de miss morta em incêndio em SP: “Eternizada”
Pai da miss Maya Nitão, morta em incêndio há um mês, Carlos Nitão decidiu reproduzir tatuagem da modelo para prestar homenagem à filha
atualizado
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São Paulo – O empresário Carlos César Lima Nitão tem 55 anos, sempre foi contra tatuagem, mas mudou de ideia para prestar homenagem à filha. Ele é o pai da miss Maya Nitão, de 26 anos, que morreu ao cair do sexto andar após um incêndio atingir um apartamento na Vila Olímpia, na zona sul da capital paulista.
A tragédia completa um mês nesta terça-feira (25/4), data que coincide com o aniversário de Maya. Nesse dia, Carlos vai reproduzir no braço esquerdo uma tatuagem, semelhante à que a modelo tinha, e gravar o nome da filha.
“A minha filha se foi, mas ela vai estar eternizada até os últimos dias da minha vida no meu corpo. Todo dia quando acordar, vou ver que ela está do meu lado”, diz Carlos ao Metrópoles.
Com a palavra “vida”, escrita em hebraico, a tatuagem foi feita pela miss em 2021. Na ocasião, Maya viajou para Israel e passou seis meses no Oriente Médio durante a pandemia de Covid-19.
“Não ia aceitar a gente chorando”
Na volta ao Brasil, ela chamou o pai para contar da tatuagem. “Como minha filha sabia que eu era contra tatuagem e piercing, ela fez atrás da orelha, mais escondido, por respeito”, relata o empresário.
A família também vai participar de um culto de 30 dias da morte. À noite, Carlos, a esposa Geraldina Kelly da Silva Angelo, de 46 anos, e o filho caçula César Henrique Silva Nitão, 23, marcaram um restaurante.
“Maya era muito alegre, ela não ia aceitar a gente chorar no aniversário dela”, diz o pai. “O dia está muito difícil, rogo a Deus para me dar força… Vamos acalentar o coração com esse ato”.