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Pai teria quebrado pernas de filha para esconder corpo em caixa

Corpo foi encontrado carbonizado dentro de um vão da Avenida 23 de Maio, uma das mais movimentadas do centro da capital paulista

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São Paulo Um corpo carbonizado, encontrado escondido em um vão da Avenida 23 de Maio, uma das mais movimentadas do centro da capital paulista, estava com as pernas quebradas e dobradas, segundo a Polícia Civil, ao ponto de investigadores acreditarem, no instante em que o cadáver foi encontrado, de que ambos os membros inferiores haviam sido arrancados.

O ato de extrema violência é atribuído a Wellington da Silva Rosas. Ele foi preso, no fim da tarde desta terça-feira (26/3), na zona norte de São Paulo, sob a suspeita de matar a própria filha, a jovem Rayssa Santos da Silva Rosas, de 18 anos. Ela desapareceu, na noite dessa segunda-feira (25/3), após informar à mãe que iria até a casa do pai, onde segundo a polícia ela foi assassinada.

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Raysa desapareceu após ir até casa do pai
Wellington sumiu e tem várias passagens criminais
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Câmera flagrou pai supostamente carregando corpo de filha em carrinho

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Raysa desapareceu após ir até casa do pai

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Wellington sumiu e tem várias passagens criminais

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Wellington é o principal suspeito pelo provável assassinato da própria filha, carbonizando o cadáver dela em seguida.

Ele fugiu logo após o crime e foi preso horas depois. O criminoso prestava depoimento no Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), no momento da publicação desta reportagem.

O corpo, segundo investigadores ouvidos pela reportagem, foi encontrado com as pernas dobradas, uma indicação de que o pai quebrou-as para o corpo caber em um caixa, carregada por ele em um carrinho de mudanças, como registrado por uma câmera de monitoramento (assista abaixo). O cadáver da filha teria sido carbonizado logo depois, na rua.

 

O registro foi feito por um equipamento usado para monitorar o andar do apartamento onde o criminoso mora, no bairro da Bela Vista, mesma região onde o corpo carbonizado foi encontrado.

O Metrópoles apurou que Wellington já foi processado cinco vezes por roubo, uma por furto, por tentativa de homicídio e também por tráfico de drogas.

Familiares afirmaram em entrevista que ele teria assumido a autoria do crime, acrescentando, antes de fugir, que o corpo da jovem “não seria encontrado”.

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