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Padre pede Pix após PF levar aparelhos e revela: “Entreguei sem senha”

Em rede social, padre bolsonarista pediu Pix para comprar equipamentos após ter computador e celular apreendidos pela PF

atualizado

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O padre José Eduardo de Oliveira e Silva segura bandeira do Brasil durante missa em outubro de 2018 - Metrópoles
1 de 1 O padre José Eduardo de Oliveira e Silva segura bandeira do Brasil durante missa em outubro de 2018 - Metrópoles - Foto: Reprodução/Facebook

São Paulo – Alvo de busca e apreensão da Polícia Federal (PF) por suposta participação em tentativa de golpe de Estado, o padre bolsonarista José Eduardo de Oliveira e Silva relatou, em uma live, na noite dessa quinta-feira (8/2), que não entregou a senha de seus equipamentos à PF porque está “resguardado” pelo sigilo sacerdotal.

“Entreguei meus equipamentos sem a senha”, disse o padre em seu canal do YouTube. “Não posso expor meus fiéis e as pessoas que me procuram”, afirmou ele.

“Estou resguardado tanto pela lei brasileira quanto por acordos internacionais e, como sacerdote, meu sigilo sacerdotal não pode ser violado”, disse.

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O padre José Eduardo de Oliveira e Silva durante missa em outubro de 2018
O padre José Eduardo de Oliveira e Silva ao lado de Filipe Martins, ex-assessor de Bolsonaro
O deputado Eduardo Bolsonaro em reunião com o padre José Eduardo de Oliveira e Silva
O padre José Eduardo de Oliveira e Silva ao lado de Damares Alves
Padre José Eduardo de Oliveira e Silva ao lado do prefeito de São Paulo Ricardo Nunes (MDB)
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Segundo a PF, o religioso participou de reunião em 2022 para tratar do golpe. Ele nega

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O padre José Eduardo de Oliveira e Silva durante missa em outubro de 2018

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O padre José Eduardo de Oliveira e Silva ao lado de Filipe Martins, ex-assessor de Bolsonaro

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O deputado Eduardo Bolsonaro em reunião com o padre José Eduardo de Oliveira e Silva

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O padre José Eduardo de Oliveira e Silva ao lado de Damares Alves

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Padre José Eduardo de Oliveira e Silva ao lado do prefeito de São Paulo Ricardo Nunes (MDB)

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Foto postada pelo padre José Eduardo de Oliveira e Silva no dia da votação do 1º turno das eleições de 2022

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Imagem publicada pelo padre José Eduardo de Oliveira e Silva rezando sobre o altar da igreja

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O padre José Eduardo de Oliveira e Silva ao lado do papa Francisco

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O padre José Eduardo de Oliveira e Silva ao lado do papa Bento XVI

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As declarações ocorreram horas após a PF ter apreendido o celular, o computador e o passaporte do padre, que é pároco na igreja São Domingos, em Osasco, na Grande São Paulo. Ele mora no local e mostrou, no vídeo, o escritório onde as buscas foram feitas.

Na transmissão, que durou cerca de 9 minutos, o padre disse que precisou fazer o vídeo com equipamentos emprestados por terceiros. Já no Instagram dele, uma postagem pedia um Pix de contribuição para que ele adquirisse novos aparelhos eletrônicos.

Padre diz atender a todos que o procuram

Acusado de integrar o “núcleo jurídico” do grupo que supostamente articulava uma forma de manter o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no poder após a derrota nas eleições de 2022, o padre José Eduardo negou ter colaborado com a suposta tentativa de golpe.

No entanto, ele não desmentiu participado de uma reunião no Palácio do Planalto, em novembro daquele ano, para discutir o tema, e afirmou que é procurado por “muitas pessoas” para aconselhamento espiritual.

“Como teólogo, como filósofo, muitas pessoas me consultam no Brasil inteiro. Prefeitos, vereadores, deputados, juízes, desembargadores, deputados federais, estaduais, senadores, enfim. Eu atendo a todas as pessoas que pedem meu auxílio espiritual, porque essa é minha missão.”

Segundo a PF, também participaram do encontro Filipe Martins, ex-assessor de Bolsonaro, e o advogado Amauri Feres Saad. Martins foi preso pela polícia na mesma operação e, como relatado pelo Metrópoles, já foi chamado de “grande amigo” por José Eduardo.

No início da noite de quinta, horas após ter sido alvo de busca e apreensão da PF e pouco antes de iniciar sua transmissão no YouTube, o padre deletou as fotos com Filipe e outros bolsonaristas de suas redes sociais. José Eduardo está proibido de manter contato com os demais investigados e de deixar o país.

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