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Padrasto é preso suspeito de matar enteado com golpes de madeira

O padrasto, de 46 anos, teria dito às autoridades do caso que obrigou o enteado, de 12 anos, a realizar agachamentos como um “corretivo”

atualizado

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Imagem colorida de criança fazendo um coração com a mão; ele teria sido morto pelo padrasto - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de criança fazendo um coração com a mão; ele teria sido morto pelo padrasto - Metrópoles - Foto: Reprodução/ Redes Sociais

São Paulo — Um homem de 46 anos foi preso suspeito de matar o enteado, Luis Fellipe Darulis, de 12, após uma série de agressões que usavam entre outras coisas, ripas de madeira. O caso aconteceu em Monte Mor, no interior de São Paulo, na noite do último sábado (27/4).

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirmou à EPTV que Cirilo Abel Barreto teria confirmado à pasta que estava dando um “corretivo na criança”.

“As informações foram fornecidas pelo próprio padrasto, que afirmou que a criança foi obrigada, como corretivo de uma atitude de desrespeito, a realizar agachamentos e, por agir com ‘graça e zombando’ do que estava acontecendo, foi agredido com uma ripa de madeira, com batida na perna, o que se repetiu mais de uma vez”, disse a pasta, em nota ao veículo.

A Polícia Civil também investiga a possibilidade do crime ter motivação homofóbica após descobrir que o adolescente teria sofrido as represálias por gostar de brincar de bonecas.

A corporação afirmou ainda que a mãe encontrou o filho em casa machucado após ser agredido. A mulher levou a vítima até o Hospital Beneficente Sagrado Coração de Jesus, mas a criança já chegou sem vida na unidade de saúde.

“Segundo o médico que atendeu a criança, o menino passou mal em casa, com falta de ar e fraqueza. O menino de 12 anos já estava em óbito quando chegou ao hospital”, destacou a prefeitura.

As autoridades do caso afirmaram à reportagem que o padrasto foi preso em flagrante após os médicos constatarem as marcas das agressões à Guarda Civil Municipal (GCM).

A prefeitura da cidade, o corpo da vítima foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Americana para o exame necroscópico e enterrado nesta segunda-feira (29/4), no cemitério Municipal de Monte Mor.

O agressor foi preso em flagrante e transferindo à cadeia de Sumaré, também no interior de São Paulo

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