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Padrasto admite que bateu e teve relação sexual com enteada de 13 anos

Yasmin de Souza morreu com sinais de espancamento. Mãe levou a filha ao hospital, mas ela já estava morta; padrasto está preso

atualizado

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1 de 1 capa-menina - Foto: Reprodução/Redes Sociais

São Paulo – O padrasto da menina de 13 anos encontrada morta com sinais de espancamento confessou à polícia que agrediu a enteada e teve relações sexuais com ela na noite do crime.

Yasmim Carvalho foi achada desacordada dentro de casa em Sarutaiá, no interior de São Paulo, na manhã de domingo (9/4).  A garota foi levada pela mãe ao hospital, onde foi constatado que a menina poderia ter sido agredida com pedaços de madeira.

Em entrevista ao Metrópoles, a delegada Jordana Rueda, responsável pelo caso, disse que o padrasto admitiu, em depoimento, que agrediu a menina com um cabo de vassoura.

“O padrasto alega que ele e a companheira, mãe da menina, estariam bebendo à noite e acabaram dormindo. Ele teria acordado de madrugada e viu a menina bebendo. Essa é a alegação dele. Ele teria pegado um cabo de vassoura e afirma que teria tido relação sexual com ela de forma consentida, apenas naquela noite”, disse a delegada.

A Delegacia de Piraju investiga o caso como feminicídio e estupro de vulnerável.

A mãe da menina teria dito em seu depoimento que também foi agredida pelo companheiro. Na versão, a mulher afirma que só acordou às 9h do domingo.

“Ela contou que eles estavam bebendo e homem a agrediu primeiro. Disse que dormiu e o companheiro e a filha teriam ficado acordados. Ela relatou que foi acordada pelo companheiro pela manhã, dizendo que a filha não estaria respirando. Ela alega que viu a filha deitada e a menina estava com hematoma no olho.”

Segundo a mãe da menina, ela nunca havia reclamado de agressões da parte do padrasto.

Yasmin foi levada pela mãe ao pronto-socorro de Piraju, mas chegou ao hospital sem vida. O padrasto e a mãe da menina chegaram a ser presos em flagrante. Após audiência de custódia, a Justiça determinou que a prisão em flagrante do padrasto fosse convertida em preventiva e que a mãe ficasse em liberdade provisória.

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