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Pacientes fazem homenagem a médico executado: “Ando por causa dele”

O médico ortopedista Marcos Andrade Corsato faria 63 anos na próxima semana e foi morto a tiros em um quiosque no Rio de Janeiro

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Imagem colorida de homem, de camisa de botão, posando para moto na frente de muro - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de homem, de camisa de botão, posando para moto na frente de muro - Metrópoles - Foto: Reprodução/Redes Sociais

São Paulo – Pacientes de Marcos de Andrade Corsato, de 62 anos, usaram as redes sociais para homenagear o médico ortopedista que foi morto em um ataque a tiros em um quiosque na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, na madrugada de quinta-feira (5/10). Ninguém foi preso até o momento.

Corsato fazia parte do corpo clínico do Hospital Sírio-Libanês de São Paulo e atuava no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) desde 1992. Ele completaria 63 anos na semana que vem.

“Se hoje ando, danço e dirijo, tenho muito a agradecer a esse homem”, postou Marcelo Nikima, que foi operado por Corsato nos anos 2000. “Mesmo quando perdi o convênio, ele arrumou uma forma de continuar o tratamento pelo SUS e ajudou, inclusive com amigos”.

No Facebook, outros usuários escreveram mensagens de solidariedade e se referiram carinhosamente ao médico como “doutor Marquinhos”, “Marcão” ou “Meu campeão”. “Um profissional brilhante, um cara gente boa, de sorriso fácil, se vai por uma maldade inigualável”, afirmou Verônica Gioia.

Em dezenas de publicações, Corsato é descrito como “pai de família”, “bem humorado” e “referência na área”. “O melhor médico ortopedista do mundo”, descreveu Camila Alves. “Quem vai cuidar dos meus pés agora? Obrigado pela sua dedicação ao me fazer pisar retinho novamente”.

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Médico paulista Marcos Andrade Corsato, 63 anos, executado em quiosque do Rio de Janeiro
O ortopedista Diego Bomfim
O ortopedista Perseu Ribeiro de Almeida
O caso ocorreu próximo ao quiosque 4, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro
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Médico foi confundido com miliciano Taillon e executado na Barra da Tijuca

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Médico paulista Marcos Andrade Corsato, 63 anos, executado em quiosque do Rio de Janeiro

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O ortopedista Diego Bomfim

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O ortopedista Perseu Ribeiro de Almeida

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O caso ocorreu próximo ao quiosque 4, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro

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Vídeo flagra momento da execução

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O ortopedista Diego Bomfim

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Médicos executados em quiosque no Rio de Janeiro

Redes sociais

Execução

Corsato havia sido professor de outros dois médicos mortos no ataque: Diego Ralf Bomfim, de 35 anos, e Perseu Ribeiro de Almeida, 33. O médico Daniel Sonnewend Proença, 33, também ficou ferido pelos tiros e está hospitalizado.

O grupo estava no Rio de Janeiro para participar de um congresso internacional de ortopedia. A principal linha de investigação da Polícia Civil é que eles tenham sido confundidos com milicianos e acabaram assassinados por engano.

O caso ocorreu na Avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca, próximo a um quiosque na altura do Posto 4. Eles estavam hospedados em um hotel na frente do local.

Em nota, o Sírio-Libanês informou que Corsato era membro valoroso e dedicado do corpo clínico e com uma passagem de nove anos pelo pronto-atendimento do hospital.

“Sua partida repentina deixa um vazio imensurável em nossa instituição e na comunidade médica como um todo”, ressaltou, estendendo as condolências aos familiares das outras vítimas.

A USP também divulgou nota. “O Hospital das Clínicas e a Faculdade de Medicina da USP (Sistema FMUSP-HC) manifestam repúdio e indignação pela violência que assola o país e que, infelizmente, resultou no falecimento de três profissionais da saúde”.

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