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Ossos são encontrados no matagal onde estava corpo de Victória Lorrany

Polícia considera hipótese de que ossos possam ser de outra adolescente desaparecida na região; material ainda passará por perícia

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Policiais e viatura em matagal - Metrópoles
1 de 1 Policiais e viatura em matagal - Metrópoles - Foto: Reprodução/EPTV

São Paulo — Uma ossada foi encontrada pela Polícia Civil, na noite desse domingo (5/5), no mesmo matagal em que estava o corpo de Victória Lorrany Coutinho, adolescente de 14 anos que foi assassinada em Charqueada, no interior de São Paulo.

Segundo a delegada Juliana Ricci, que investiga o caso, dois ossos foram localizados na área de mata, a poucos metros do ponto onde estava o corpo de Victória Lorrany. Uma das hipóteses levantadas é de que possam ser de Yasmin Belemel (imagens abaixo), de 17 anos, outra adolescente que desapareceu nas mesmas circunstâncias de Victória, há oito meses.

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Yasmin Belemel, de 17 anos, desapareceu há 8 meses, em Charqueada
Yasmin Belemel, de 17 anos, desapareceu há 8 meses, em Charqueada
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Yasmin Belemel, de 17 anos, desapareceu há 8 meses, em Charqueada

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Yasmin Belemel, de 17 anos, desapareceu há 8 meses, em Charqueada

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Yasmin Belemel, de 17 anos, desapareceu há 8 meses, em Charqueada

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No entanto, a delegada reitera que a perícia ainda vai analisar se os ossos são humanos. “Se for constatado que o osso é humano, provavelmente vamos chamar a família da Yasmin para fornecer material para [exame de] DNA”, afirmou ao Metrópoles. De acordo com Ricci, o resultado deve sair entre 30 e 60 dias.

Yasmin foi vista pela última vez na noite de 2 de agosto de 2023, após sair da mesma lanchonete em que Victória pretendia tomar um lanche. Durante as investigações, levantou-se a hipótese de que os casos tivessem alguma relação. No entanto, a delegada Olivia Fonseca descartou essa possibilidade: “Vamos continuar no caso Yasmin. Mas deixo bem claro: não se deve conectar um caso ao outro”.

Segundo a polícia, a investigação pode ter sido afetada pelo fato de várias pessoas — entre policiais, peritos, jornalistas e “curiosos” — caminharem pelo matagal durante as buscas por Victória. “A gente trabalhou muito na sexta-feira. Todo mundo pisou ali, e várias vezes. É um local [que ficou] bem prejudicado”, disse a delegada.

Caso Victória Lorrany

Após a perícia da Polícia Civil confirmar que o corpo encontrado em um matagal de Charqueada era da adolescente, a família realizou o enterro nesse fim de semana em Piracicaba sob forte comoção.

Uma multidão acompanhou o funeral, realizado na tarde de sábado (4/5) no Cemitério Municipal da Vila Resende. Muito abalados, familiares e amigos da adolescente não deram entrevistas.

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Victória Lorrany, de 14 anos
Victória Lorrany, de 14 anos
Victória Lorrany conversando com suspeito em moto
Lorraney Victória
Foto de Victoria Lorrany sobre caixão em seu enterro, realizado em Piracicaba
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A adolescente Victória Lorrany, de 14 anos, que desapareceu em Charqueada (SP)

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Victória Lorrany, de 14 anos

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Victória Lorrany, de 14 anos

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Victória Lorrany conversando com suspeito em moto

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Lorraney Victória

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Foto de Victoria Lorrany sobre caixão em seu enterro, realizado em Piracicaba

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A brutalidade do crime chocou a pequena Charqueada, cidade com pouco mais de 17 mil habitantes. Victória Lorrany ficou 10 dias desaparecida até um corpo ser encontrado em uma cova rasa em meio a um matagal da cidade na última terça-feira (29/4).

O corpo foi identificado na sexta-feira (3/5), após uma “perícia necropapiloscópica”, conforme explicou a delegada Juliana Ricci ao Metrópoles. Essa perícia faz a identificação a partir das digitais da vítima.

Em nota, a Polícia Civil informou que ainda aguarda a elaboração de outros laudos solicitados pela delegada, como o exame de DNA e outro para confirmar se a jovem foi vítima de crime sexual.

Suspeito preso

No mesmo dia em que o corpo foi encontrado, a polícia prendeu Miguel Pereira, de 42 anos. Segundo a polícia, ele teria consumido crack no dia do crime e foi visto passando ao lado da garota em imagens de uma câmera de segurança. Miguel chegou a prestar depoimento logo após o desaparecimento, mas tinha sido liberado.

O suspeito acabou preso em Piracicaba, após pedir abrigo a moradores da região para se esconder. Miguel era vizinho da família de Victória Lorrany e chegou a perguntar aos parentes da adolescente, após o crime, se ela tinha sido encontrada.

Segundo Juliana Ricci, o suspeito nega as acusações, tanto da autoria do assassinato como de ser usuário de drogas. Miguel Pereira permanece preso.

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