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Ossada e anel de 15 anos: como mãe recebeu notícia da morte da filha

Patrícia Alessandra Pereira descobriu que a filha adolescente estava morta ao ser informada sobre anel encontrado junto a restos mortais

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Patrícia Alessandra Pereira, mãe da adolescente Giovana Pereira, de 16 anos, encontrada enterrada em sítio de Nova Granada (SP) - Metrópoles
1 de 1 Patrícia Alessandra Pereira, mãe da adolescente Giovana Pereira, de 16 anos, encontrada enterrada em sítio de Nova Granada (SP) - Metrópoles - Foto: Reprodução/SBT

São Paulo — Oito meses após o desaparecimento da filha, Giovana Pereira Caetano de Almeida, de 16 anos, a bacharel em Direito Patrícia Alessandra Pereira (foto em destaque) recebeu a pior notícia de sua vida: a confirmação da morte cruel da adolescente, enterrada em um sítio de Nova Granada, no interior de São Paulo.

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Giovana Pereira Caetano de Almeida, 16 anos, foi enterrada em sítio de Nova Granada (SP)
Gleison Luís Menegildo, dono da Global Recuperadora de caminhões, com sede em São José do Rio Preto
Giovana Pereira Caetano de Almeida estava desaparecida desde 21 de dezembro do ano passado
Giovana Pereira Caetano de Almeida, 16 anos, foi enterrada em sítio de Nova Granada (SP)
Giovana Pereira Caetano de Almeida, 16 anos, foi enterrada em sítio de Nova Granada (SP)
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Giovana Pereira Caetano de Almeida, 16 anos, foi enterrada em sítio de Nova Granada (SP)

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Gleison Luís Menegildo, dono da Global Recuperadora de caminhões, com sede em São José do Rio Preto

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Giovana Pereira Caetano de Almeida, 16 anos, foi enterrada em sítio de Nova Granada (SP)

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O encontro de uma ossada já apontava para a suspeita de que a vítima era Giovana, mas foi um anel de 15 anos localizado junto aos restos mortais que deram à mãe a certeza de que a filha estava morta.

“Eu tenho um anel que ganhei aos 15 anos e mandei fazer um igual para a Giovana, quando ela completou a mesma idade. É um anel de ouro, com detalhes em esmeralda e brilhantes. Quando eu descrevi essa joia para os policiais, eles tiveram certeza que o corpo era dela”, disse Patrícia ao Metrópoles, chorando.

Os restos mortais que podem ser de Giovana — o resultado do exame de DNA ainda não foi concluído — foram encontrados por PMs enterrados em um sítio há uma semana, após uma denúncia anônima. O proprietário da área, o empresário Gleison Luís Menegildo, além do caseiro foram presos acusados de ocultação de cadáver. Ambos foram soltos após pagamento de fiança.

O que diz o empresário

Na versão de Gleison, Giovana teria ido à sua empresa, a Global Recuperadora de caminhões, com sede em São José do Rio Preto — cidade onde a adolescente morava —, para uma entrevista de estágio no dia 21 de dezembro do ano passado. Os dois teriam se conhecido em um aplicativo de relacionamento.

Segundo o empresário, Giovana teria ficado sozinha por alguns momentos e usou a cocaína que estava em seu escritório. Alertado por outros funcionários, Gleison voltou ao local e a encontrou desacordada.

Ele disse ter percebido, pouco depois, que “as pontas das unhas dos dedos das mãos de Giovana estavam arroxeadas, assim como os lábios dela”. A defesa afirma que a jovem morreu por overdose, e descarta que Gleison ou qualquer outro funcionário da empresa a tenha assassinado.

O empresário admitiu que usou cocaína na ocasião e, ao ver a adolescente morta, ficou em pânico e decidiu levar o corpo para seu sítio em Nova Granada.

Mãe contesta versão

A mãe de Giovana contesta a versão de Gleison. Ela acha que a filha foi atraída para uma emboscada, foi drogada e estuprada por mais de um homem na empresa do acusado.

“Esse homem deu a droga que matou minha filha. Ele tem que responder por assassinato”, afirma Patrícia.

A mãe diz que a jovem tinha uma boa vida, estudou em bons colégios e era ingênua. Desde seu desaparecimento, em dezembro, Patrícia diz não ter um dia de paz. “Há oito meses não sei o que é ter uma noite de sono. Quando toca o telefone, ainda acho que pode ser ela”, conta.

Patrícia tem sofrido duplamente porque, nas redes sociais, tem testemunhado mensagens de ódio contra a filha. “Mataram minha filha de maneira brutal e, agora, tentam manchar a imagem dela. Não pode haver dor maior.”

O caso foi registrado como morte suspeita, destruição, subtração ou ocultação de cadáver e posse irregular de arma de fogo de uso permitido na Delegacia de Nova Granada. Após pagarem fiança, Gleison e o caseiro respondem ao inquérito em liberdade.

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