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Operação da PF contra esquema de tráfico do PCC rende 5 prisões em SP

Dos 10 mandados de prisão preventiva na Operação Taeguk, quatro investigados estão foragidos. Equipamentos de mergulho foram apreendidos

atualizado

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1 de 1 Operação Taeguk - Metrópoles - Foto: Polícia Federal/Reprodução

São Paulo — A Polícia Federal (PF) realizou nesta quinta-feira (7/11) uma ação oficial com o objetivo de desarticular um esquema do PCC de tráfico transnacional de entorpecentes por meio dos portos brasileiros. A chamada Operação Taeguk rendeu 10 mandados de prisão, dos quais quatro detenções foram cumpridas no Guarujá e um em Santos, na Baixada Santista.

Atualmente, segundo a PF, quatro investigados estão foragidos. Também foram cumpridas 39 buscas e apreensões, com equipamentos de mergulho entre os objetos confiscados.

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Equipamentos de mergulho usados para esquema de tráfico de drogas pelo PCC foram confiscados
Foram 10 mandados mandados de prisão preventiva e 39 de busca e apreensão
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A Operação Taeguk foi deflagrada pela PF nesta quinta-feira (7/11)

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Equipamentos de mergulho usados para esquema de tráfico de drogas pelo PCC foram confiscados

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Operação Taeguk

Como já revelado pelo Metrópoles, o Porto de Santos é um dos principais escoadouros usados pelo PCC para despachar cocaína que chega a países da África e da Europa. Nos outros continentes, a droga rende bilhões à maior facção do Brasil.

Na Operação Taeguk, cerca de 200 policiais federais foram às ruas no âmbito da capital paulista e, no litoral, nas cidades de SantosGuarujáSão VicentePraia Grande, Bertioga, Caraguatatuba e Paraibuna. Outros estados entre os endereços da operação são Rio de Janeiro, Pará e Maranhão.

Esquema do PCC

De acordo com a PF, o esquema foi responsável pela contaminação e inserção de mais de uma tonelada de cocaína e maconha em embarcações de grande porte, capazes de realizar viagens transoceânicas. O objetivo era o abastecimento dos mercados europeu e asiático.

As apurações revelaram que o esquema envolvia indivíduos com expertise em mergulho submarino que se aproveitavam desse conhecimento para “prestar serviços” a outras organizações criminosas. Drogas eram em caixas submersas no mar — os chamados sea chests — de navios situados nas áreas de fundeio de portos brasileiros. Após a inserção da cocaína, o núcleo da organização criminosa tinha o apoio de uma rede de mergulhadores ao redor do mundo para a retirada da droga em outros países.

Foram identificados pela PF ao menos sete eventos de tráfico transnacional de drogas, todos em 2024, vinculados à atuação do PCC, com mais de uma tonelada apreendida de entorpecentes. As investigações revelaram, ainda, que os envolvidos empregavam outras formas de inserção de drogas nas embarcações, como a modalidade de içamento — quando necessariamente há participação de tripulantes dos navios na colocação e ocultação da droga.

A investigação geral teve a participação da Polícia Militar e da Marinha do Brasil. Além disso, obteve apoio de países parceiros, como a Coreia do Sul, a China e a Espanha.

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