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Operação da PM no litoral de SP chega à 34ª morte desde início do mês

Operação da PM no litoral de SP já tem 34 mortos em supostos confrontos; trio teria disparado contra policiais e suspeito foi morto na 2ª

atualizado

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1 de 1 Imagem mostra sacos coloridos e arma apreendidos pela PM em operação no litoral - Metrópoles - Foto: Divulgação/SSP

São Paulo — A Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirma que policiais militares se envolveram em tiroteio com três suspeitos na noite de segunda-feira (26/2), em Santos, no litoral paulista. Um deles foi baleado e morto. Trata-se da 34ª morte em operação da PM desde o dia 3 de fevereiro.

Os policiais militares relataram no distrito policial que faziam incursões pelo Morro José Menino, em Santos, durante a noite de segunda, quando um grupo com três pessoas atirou contra a equipe, que revidou.

Os PMs contaram que dois fugiram e que o suspeito baleado foi socorrido e levado à Santa Casa de Santos, onde morreu.

“Junto com o suspeito, foi localizado um revólver calibre 38 com 1 cápsula deflagrada e 4 intactas, além de uma quantidade de entorpecente. Todo conteúdo foi apreendido”, diz a SSP, em nota.

Segundo a secretaria, as armas do suspeito e dos policiais foram encaminhadas para perícia e o caso foi registrado na Central de Polícia Judiciária de Santos.

Sábado

No sábado (24/2), em situação bastante semelhante ao que foi descrito agora, também no Morro José Menino, outro homem foi morto após, segundo os policiais, disparar contra uma equipe da corporação. Ele estava acompanhado de outras três pessoas, que teriam conseguido fugir.

As ações da Polícia Militar na Baixada Santista têm recebido uma série de críticas pela violência e pelas suspeitas de violação dos direitos humanos. A contagem dos mortos se dá após o assassinato do soldado das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota), Samuel Wesley Cosmo, em 2 de fevereiro.

Na segunda, o procurador-geral de Justiça, Mario Sarrubbo, recebeu de entidades de defesa dos direitos humanos e da Ouvidoria da Polícia um relatório que contempla três dias da ação policial na Baixada Santista, com diversos relatos de execução sumária, abordagens indevidas e invasão de domicílio praticados por PMs.

Sempre que questionada, a Secretaria da Segurança Pública nega a existência de abusos por parte de policiais.

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