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“Operação bem sucedida”: presidente da Enel SP defende empresa em CPI

Max Xavier Lins participou nesta quinta-feira (22/2) de uma sessão da CPI da Enel, na Câmara Municipal de São Paulo

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Imagem colorida de de Maz Xavier Lins, diretor-presidente da Enel SP. Ele é um homem branco e veste terno e gravata, e fala sobre a operação da empresa durante o apagão de novembro - Metrópoes
1 de 1 Imagem colorida de de Maz Xavier Lins, diretor-presidente da Enel SP. Ele é um homem branco e veste terno e gravata, e fala sobre a operação da empresa durante o apagão de novembro - Metrópoes - Foto: Reprodução/TV Câmara

São Paulo – O presidente da Enel em São Paulo, Max Xavier Lins, afirmou nesta quinta-feira (22/2) que a operação de restabelecimento de energia após o apagão registrado no dia 3 de novembro do ano passado foi “tecnicamente bem sucedida”, apesar de alguns consumidores terem ficado quase uma semana sem luz.

O executivo saiu em defesa da empresa ao participar de uma sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Enel instalada pelos vereadores da Câmara Municipal de São Paulo.

Max voltou a dizer que as chuvas e ventos registrados no dia 3 de novembro tiveram uma magnitude maior que o previsto, afetando severamente a rede de energia. Segundo ele, no entanto, a Enel conseguiu religar a luz de 1,2 milhão de unidades consumidoras nas primeiras 24 horas, chegando ao índice de 97% de reestabelecimento após 72 horas.

“Haja vista essa magnitude [das chuvas] eu diria que tecnicamente foi uma operação bem sucedida de restabelecimento”, afirmou. “Poucas distribuidoras teriam conseguido esse tempo de restabelecimento que foi obtido”.

O presidente da companhia italiana disse que a empresa poderia ter feito uma divulgação melhor das ações que estavam sendo realizadas, além de ter se aproximado dos prefeitos para “deixá-los a par”.

Ainda assim, afirmou Max, a Enel fez um esforço “sobre-humano” para solucionar o problema.

A sessão que ouviu o executivo durou quase duas horas e contou também com a participação do diretor de infraestrutura e redes da Enel, Vincenzo Ruotolo, e do diretor de mercado da empresa, André Osvaldo dos Santos.

Max foi questionado pelos vereadores sobre temas como a apresentação de um plano de ressarcimento aos consumidores prejudicados pelo apagão e também sobre as ações que a Enel tem tomado para evitar que o episódio se repita.

Sobre o ressarcimento, o executivo disse que a empresa já apresentou medidas e negou novos planos para restituir outros clientes.

“[Nós] pegamos aqueles clientes de baixa renda, nos critérios do governo federal, que ficaram sem energia por mais de 48 horas e eles tiveram isenção de sua conta de energia durante três meses. Assim como os clientes eletrodependentes, todos eles cadastrados, que ficaram sem energia, e também tiveram isenção de sua conta de energia elétrica durante três meses”.

Ele afirmou que a empresa tem feito uma operação especial para com atenção durante o período de mais chuvas.

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