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Oitavo voo da FAB traz o maior número de repatriados do Líbano para SP

Após o 8° voo, ao todo a Operação Raízes do Cedro já trouxe 1.638 repatriados da área de conflito no oriente médio desde o dia 2 de outubro

atualizado

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Imagem colorida de brasileiros resgatados do Líbano entrando em voo - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de brasileiros resgatados do Líbano entrando em voo - Metrópoles - Foto: Divulgação/FAB

São Paulo — O oitavo voo da Força Aérea Brasileira (FAB) trazendo brasileiros do Líbano desembarcou na Base Aérea de São Paulo, em Guarulhos, na manhã desta sexta-feira (25/10). A aeronave KC-30 trouxe 239 passageiros, incluindo 19 crianças de colo, e três pets a bordo. Esse é o maior número de brasileiros repatriados do Líbano em um só voo.

Com o pouso da aeronave, agora a operação chamada de Raízes do Cedro já totaliza 1.638 brasileiros e familiares, além de 19 pets, resgatados da área de conflito no oriente médio desde o dia 2 de outubro.

Quando deixam a aeronave, os brasileiros e familiares contam com o acolhimento de profissionais a serviço do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, da Força Nacional do SUS (Min. Saúde), da Polícia Federal e da Receita Federal.

Repatriação

Com a escalada da violência no país, alvo de uma ofensiva de Israel contra o Hezbollah, o governo brasileiro autorizou o início da operação de resgate no fim de setembro. O primeiro grupo chegou ao território brasileiro em 6 de outubro, onde foi recebido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A repatriação dos brasileiros resulta de um trabalho conjunto entre o Itamaraty em Brasília, Embaixada do Brasil em Beirute e a ação operacional da FAB.

Como o Metrópoles noticiou em primeira mão, mais de 3 mil brasileiros no Líbano já buscaram ajuda do Itamaraty para serem resgatados. Estima-se que 20 mil brasileiros morem em território libanês.

Bunker em hospital

O governo de Israel acusa o Hezbollah de manter um bunker sob um hospital localizado na capital do Líbano, Beirute. A informação foi divulgada nessa segunda-feira (21/10) pelo exército do país liderado por Benjamin Netanyahu.

Em um vídeo, as Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmam que o bunker foi construído em baixo do hospital Al-Sahel, no coração do território libanês.

Pelas imagens, feitas com computação gráfica, não é possível confirmar a existência do local. O argumento do exército israelense é semelhante ao usado em ataques contra hospitais na Faixa de Gaza, classificados por Israel como uma espécie de “esconderijo” para membros do Hamas.

Segundo o exército israelense, além de um dos esconderijos do ex-chefe do Hezbollah, Seyyed Hassan Nasrallah, o local também seria um centro financeiro do grupo xiita. O governo de Israel diz que cerca de meio bilhão de dólares estão guardados no bunker.

O edifício, segundo as FDI, ainda não foi alvo dos bombardeios israelenses no Líbano, mas segue sendo monitorado por militares.

Antes do anúncio, as FDI já havia atacado diversas instalações no Líbano, em áreas vistas por Israel como instalações financeiras do Hezbollah no país.

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