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O respiro de Tarcísio com o cerco da PF a Jair Bolsonaro

Fogo amigo bolsonarista contra o governador Tarcísio de Freitas arrefece quando o ex-presidente Jair Bolsonaro está em apuros

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Imagem colorida de Tarcísio de Freitas, do peito para cima, sentado em uma cadeira de madeira, de terno, gravata e camisa azuis. Ele é grisalho e está sorrindo - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de Tarcísio de Freitas, do peito para cima, sentado em uma cadeira de madeira, de terno, gravata e camisa azuis. Ele é grisalho e está sorrindo - Metrópoles - Foto: Divulgação/Governo de SP

São Paulo — Em ao menos um aspecto, o cerco da Polícia Federal (PF) ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no caso das joias sauditas traz um alívio para o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Aliados do governador já detectaram que, toda vez que Bolsonaro está em apuros, o fogo amigo bolsonarista contra Tarcísio diminui.

Não foi diferente na última semana, depois que a PF deflagrou nova operação que mirou pessoas próximas a Bolsonaro, como o advogado Frederick Wassef, e obteve a quebra dos sigilos fiscal e bancário do ex-presidente e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Desde o início da gestão Tarcísio, os bolsonaristas se queixam da falta de espaço na administração estadual e do alinhamento do governo paulista a pautas vistas como de esquerda, como transição de gênero.

Nos bastidores, dizem que Tarcísio só foi eleito por causa do apoio do bolsonarismo, mas que cedeu a maior fatia da máquina paulista ao PSD do secretário de Governo, Gilberto Kassab.

O ápice da insatisfação bolsonarista com Tarcísio ocorreu em julho, quando o governador foi hostilizado em uma reunião com Bolsonaro e integrantes do PL porque apoiou a reforma tributária do governo Lula.

Vídeo: Tarcísio é hostilizado ao defender reforma em reunião com Bolsonaro

Após o episódio, Bolsonaro e Tarcísio selaram a paz durante um encontro em São Paulo, mas alguns parlamentares e influenciadores bolsonaristas continuaram criticando ações do governador, tanto na tribuna da Assembleia Legislativa (Alesp) como nas redes sociais.

A aliados, Tarcísio disse que alguns bolsonaristas davam mais trabalho para ele na Alesp do que o próprio PT, partido de oposição. Após pernoitar no Palácio dos Bandeirantes, a convite de Tarcísio, em julho, Bolsonaro pediu para seus seguidores baixarem o tom e apoiarem o governador, que foi seu ministro da Infraestrutura.

Ainda assim, críticas e cobranças pontuais continuam sendo feitas a Tarcísio quando ele contraria alguma expectativa do bolsonarismo ou flerta com projetos de esquerda. Elas só cessam quando a tropa bolsonarista precisa se concentrar para rebater as acusações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.

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