Com Tarcísio, Nunes vota e condena campanha marcada por agressividade
O prefeito Ricardo Nunes (MDB), candidato à reeleição para a Prefeitura de São Paulo, votou na zona sul de São Paulo
atualizado
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São Paulo — Acompanhado do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), o prefeito Ricardo Nunes (MDB), candidato à reeleição para a Prefeitura de São Paulo, votou na Escola Estadual Dom Duarte Leopoldo e Silva, em Socorro, zona sul de São Paulo, no começo da manhã deste domingo (6/10). Na saída, ele expressou a expectativa de “tranquilidade” ao longo do dia, “diferente do que foi na campanha”, em referência indireta ao adversário Pablo Marçal (PRTB).
A escola é um dos colégios em que o prefeito estudou. Além do governador, ele estava acompanhado de secretários municipais, candidatos a vereador e do presidente da Câmara Municipal, Milton Leite (União).
“Eu desejo que possamos ter um dia de muita tranquilidade, que a eleição de hoje seja muito diferente de muitos episódios do período eleitoral, que foi, em muitos momentos, de agressividade, ataques, mentiras e fake news”, disse o prefeito.
Segundo o Datafolha de sábado (5/10), Nunes tem 26% das intenções de votos válidos, empatado numericamente em segundo lugar com Pablo Marçal e em empate técnico com Guilherme Boulos (PSol), que tem 29%.
Após a votação, Nunes afirmou que estará no segundo turno e que, a partir de amanhã (7/10), iniciará uma nova etapa.
“Uma nova etapa que vai mostrar, pelo resultado das urnas, que a população, mesmo que alguns muito radicais tenham gostado do barulho, repudia os ataques e as mentiras, tanto é que a rejeição do outro candidato está tão alta”, disse, referindo-se a Marçal.
Antes da votação, Nunes ofereceu um café da manhã para Tarcísio e aliados, como o presidente do PSD, Gilberto Kassab, seu vice, Coronel Mello Araújo (PL), e outros candidatos ao Legislativo municipal.
Ainda na manhã deste domingo, Nunes acompanhará Tarcísio em sua votação, no Morumbi. No fim da tarde, ele irá para a sede de seu comitê eleitoral, no Edifício Bandeira Paulista (antigo Joelma), para acompanhar a apuração dos votos.