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Nunes se esquiva sobre ter Marçal no palanque do 2º turno em SP

Prefeito Ricardo Nunes (MDB) se esquivou de confirmar se o ex-candidato Pablo Marçal (PRTB) participará de sua campanha no 2º turno

atualizado

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Ettore Chiereguini e Danilo M. Yoshioka/Especial Metrópoles
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1 de 1 nunes-marcal - Foto: Ettore Chiereguini e Danilo M. Yoshioka/Especial Metrópoles

São Paulo — O prefeito Ricardo Nunes (MDB), candidato à reeleição nas eleições municipais deste ano, se esquivou de confirmar se o ex-candidato Pablo Marçal (PRTB) participará de sua campanha para segundo turno, ao seu lado no palanque. “Como foi ontem (6/10) à noite, a gente nem teve tempo aqui internamente de reunir para poder verificar e analisar”, disse, após uma breve pausa, em entrevista à rádio BandNews nesta segunda-feira (7/10). “O importante são os eleitores, que são fundamentais agora para que a gente vença a extrema esquerda.”

Nunes acredita que já coloca em prática propostas de Marçal — condição do influencer para apoiar o prefeito —, mas afirmou que os dois ainda não conversaram desde o resultado do primeiro turno das eleições desse domingo (6/10) para discutir uma eventual aproximação. Ao mesmo tempo, o atual prefeito afirmou estar aberto ao diálogo com Marçal.

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Influencer fez o gesto do "M" ao votar em SP
Candidato à reeleição, Ricardo Nunes vota na zona sul
Marçal fala com a imprensa após votação
Candidato à reeleição, Ricardo Nunes vota na zona sul
Candidato à Prefeitura de SP, Pablo Marçal (PRTB)
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Nunes vota em São Paulo

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Influencer fez o gesto do "M" ao votar em SP

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Candidato à reeleição, Ricardo Nunes vota na zona sul

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Marçal fala com a imprensa após votação

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Candidato à Prefeitura de SP, Pablo Marçal (PRTB)

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Questionado sobre um possível aumento da rejeição por causa de Marçal, Nunes afirmou que não está se aproximando dele. “A gente tem aqui uma análise muito simples, com relação à questão do eleitor do Pablo Marçal, que é um eleitor de direita que quer combater a extrema esquerda”, analisou Nunes, em uma referência à disputa com Guilherme Boulos (PSol) pela prefeitura de São Paulo.

“Nós vamos para o segundo turno, contando com os votos do eleitor do Pablo Marçal, para derrotar a extrema esquerda e levando, dando continuidade ao governo, que é de centro-direita. Agora, do Pablo Marçal, a minha expectativa, o meu grande desejo é que ele possa ter aprendido com os erros que cometeu”, disse Nunes.

“Todos nós cometemos erros. Ele [Marçal] cometeu mais erros. Que fique uma lição para ele, com relação ao seu comportamento durante o período do primeiro turno. Isso é o meu desejo de coração, que as pessoas possam aprender com os erros e com as falhas”, desejou.

“Experiência e equilíbrio”

Em relação ao adversário Guilherme Boulos, Nunes afirmou que a sua estratégia nesse segundo turno é “demonstrar a diferença” entre eles, principalmente em relação à experiência e ao equilíbrio. “Fazer a gestão de uma cidade maior do que muitos países requer experiência, e o meu adversário não tem experiência nenhuma, só fez gestão de ocupação e invasão”, disse.

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Guilherme Bpulos votou acompanhado da esposa e das filhas
Candidato Guilherme Boulos (PSol) levou a família ao local de votação
Psolista tem campanha milionária
Boulos e sua vice, Marta Suplicy
Boulos (PSol) acompanhou a votação de sua vice, Marta Suplicy (PT), na zona oeste de SP
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Agora, Beatriz doou R$ para Boulos

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Guilherme Bpulos votou acompanhado da esposa e das filhas

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Candidato Guilherme Boulos (PSol) levou a família ao local de votação

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Psolista tem campanha milionária

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Boulos e sua vice, Marta Suplicy

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Boulos (PSol) acompanhou a votação de sua vice, Marta Suplicy (PT), na zona oeste de SP

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Guilherme Boulos em campanha com Marta Suplicy, sua vice

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Guilherme Boulos (PSol) após votar no 1º turno

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Boulos faz selfie com apoiadores no dia da eleição

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“É preciso ter ponderação, equilíbrio. O meu adversário é extremista. Ter ordem é fundamental na cidade da oportunidade, do emprego e da riqueza, para atrair investidor, ter aqui a geração de emprego e renda. O meu adversário se tornou conhecido pelas suas ações extremistas de invasão, de depredação. Então não é isso que a cidade precisa, não é isso que a cidade quer”, argumentou Nunes.

Resultado das eleições

Nesse domingo (6/10), Nunes desbancou Marçal, o candidato que mais ameaçava sua ida ao segundo por disputar com ele o eleitorado bolsonarista.

O prefeito conquistou 29,48% dos votos, 25 mil a mais do que Boulos, que obteve 29,07% e contra quem vai disputar o segundo turno em 27 de outubro. Marçal ficou em terceiro, com 28,14%.

A deputada federal Tabata Amaral (PSB) ficou em quarto, com 9,91%, enquanto o apresentador José Luiz Datena (PSDB) não conseguiu ultrapassar a marca dos 2% — teve 1,84% —, no pior desempenho de um tucano na história das eleições paulistanas. Atrás dele, Marina Helena (Novo) somou 1,38%.

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