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Nunes janta pizza com Tarcísio para amenizar atrito envolvendo tarifas

Em uma tentativa de acalmar os ânimos, Tarcísio convidou Nunes para o Palácio dos Bandeirantes após desmenti-lo publicamente

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Gildson Di Souza/Prefeitura de São Paulo
Imagem colorida mostra Ricardo Nunes, homem branco, de meia idade, cabelo e barba pretos, de camisa, ao lado de Tarcísio de Freitas, homem branco, de meia idade, cabelo grisalho e rosto sem barba, vestindo terno cinza, camisa branca e gravata vermelha. A foto mostra ambos do peito para cima. Eles estão na frente de um banner onde se lê 'São Paulo' - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra Ricardo Nunes, homem branco, de meia idade, cabelo e barba pretos, de camisa, ao lado de Tarcísio de Freitas, homem branco, de meia idade, cabelo grisalho e rosto sem barba, vestindo terno cinza, camisa branca e gravata vermelha. A foto mostra ambos do peito para cima. Eles estão na frente de um banner onde se lê 'São Paulo' - Metrópoles - Foto: Gildson Di Souza/Prefeitura de São Paulo

São Paulo — Após uma série de atritos envolvendo o valor das tarifas de transporte em São Paulo, que teve até um desmentido público, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), jantaram juntos na noite dessa quinta-feira (14/12), no Palácio dos Bandeirantes, para tentar aparar as arestas.

O clima ainda não voltou ao patamar que estava antes de o desentendimento começar, em novembro, mas ambos asseguram que vão manter a colaboração mútua e a aliança política que começou ainda na eleição de Tarcísio ao governo estadual, no ano passado.

Nunes considera o apoio de Tarcísio e da máquina estadual vitais para sua campanha à reeleição em 2024. Já o governador, que tem uma relação conturbada com aliados bolsonaristas, vem dizendo que Nunes é o nome com quem tem melhor diálogo entre os pré-candidatos à Prefeitura — a lista inclui os deputados Guilherme Boulos (PSol), Tabata Amaral (PSB) e Ricardo Salles (PL).

O prefeito havia estado no Palácio dos Bandeirantes durante a tarde de quinta, para um evento que havia sido marcado antes de Tarcísio autorizar a divulgação do aumento das tarifas de trem e metrô de R$ 4,40 para R$ 5 a partir de janeiro.

No encontro, Nunes esperou Tarcísio no palco por mais de 20 minutos e os dois não conversaram a sós, como de costume. Àquela altura, o prefeito já havia divulgado que manteria a tarifa de ônibus congelada em R$ 4,40 para 2024. O governador, então, convidou o prefeito a voltar ao Palácio à noite, para se falarem com calma. Nunes aceitou.

O prefeito retornou à sede do governo paulista por volta das 21h30 e comeu uma pizza com Tarcísio. Segundo aliados, o governador deixou claro que achou apressada a decisão de Nunes pela criação da tarifa zero de ônibus aos domingos, enquanto os governos ainda não haviam batido o martelo sobre o reajuste conjunto do preço das passagens de trem, metrô e ônibus. Tarcísio, contudo, enfatizou que pretende manter boa relação com o prefeito.

Nesta sexta-feira (15/12), ao ser questionado sobre o teor da reunião, Nunes desconversou. Disse que a conversa foi “sobre a vida” e a relação de amizade entre ambos, e evitou cravar que terá o apoio do governador na eleição do ano que vem.

“O apoio dele para a eleição é bom perguntar para ele. Vou queimar a largada. O que a gente mais tem que aprender agora é parar de queimar a largada”, disse o prefeito.

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