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Nunes exonera servidor associado a obras milionárias sem licitação

Nunes exonerou Eduardo Olivatto, apontado como ex-cunhado de Marcola e associado a contratos milionários de obras emergenciais sem licitação

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1 de 1 Foto colorida do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes - Metrópoles - Foto: Ettore Chiereguini / Especial Metrópoles

São Paulo —  O prefeito Ricardo Nunes (MDB) exonerou, nessa terça-feira (5/11), Eduardo Olivatto do cargo de chefe de gabinete da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras (Siurb). Olivatto é acusado de ter relações com um empresário que recebeu contratos milionários em obras emergenciais da prefeitura e é apontado como ex-cunhado de Marco Willians Herba Camacho, o Marcola.

As acusações sobre o servidor foram usadas durante o período eleitoral por Guilherme Boulos (PSol), que disputava a Prefeitura com Nunes. Durante o debate da TV Globo, no dia 3 de outubro, o deputado federal mencionou uma reportagem investigativa que revelou o caso, dizendo:

“O chefe de gabinete da Secretaria de Obras do Ricardo Nunes é cunhado do Marcola do PCC, o maior líder de facção criminosa que nós temos atuando aqui em São Paulo e no Brasil. Ele é responsável pelo dinheiro das obras emergenciais sem licitação. R$ 5 bilhões que passaram pela mão do cunhado do Marcola. Ricardo Nunes, explique sem mentir e sem falar de outros temas: por que você entregou dinheiro da prefeitura para o cunhado de Marcola?”.

A questão seria posteriormente retomada em propaganda eleitoral por Boulos, explicando que Olivatto teria relações com Fernando Marsiarelli, dono de uma empreiteira responsável por contratos milionários de obras emergenciais que foram firmados sem licitação. “Foram R$ 5 bilhões de obras sem licitações que favoreceram amigos seus”, disse Boulos durante o debate.

Em outubro, entre o primeiro e o segundo turno das eleições, o Ministério Público de São Paulo (MPSP) instaurou inquérito civil para apurar suspeitas de superfaturamento em um contrato emergencial na gestão Nunes.

A exoneração de Eduardo Olivatto foi publicada no Diário Oficial na quarta-feira (4/11). A Prefeitura de São Paulo nega qualquer irregularidade.

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