Nunes diz que tiraria Enel de São Paulo, se pudesse
Candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB) disse nesta segunda (14/10) antes do debate da TV Bandeirantes que tiraria Enel de SP se pudesse
atualizado
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São Paulo — O candidato à reeleição para a prefeitura pelo MDB, Ricardo Nunes, afirmou nesta segunda-feira (14/10), que tiraria a Enel de São Paulo, se estivesse a seu alcance. A declaração foi dada pouco antes do debate da TV Bandeirantes, quando encontrará o adversário Guilherme Boulos (PSol).
Parte da cidade de São Paulo sofreu um apagão após o temporal na última sexta-feira (11/10) e, até agora, há bairros inteiros às escuras. “É importante deixar claro que a concessão, fiscalização, multa, tudo, só é possível através do governo federal. Nenhum prefeito tem poder de fiscalizar ou de atuar contra a Enel. E eu garanto para vocês que, seu eu tivesse o poder, eu já teria tirado ela de São Paulo”, disse.
Nunes afirmou também que já foi protocolado um projeto de lei para dar aos prefeitos a responsabilidade por fiscalizar e punir concessionárias.
“Se conseguirmos aprovar esse projeto de lei 1272/2024, vamos dar aos municípios poder de fiscalização e multa junto às empresas de concessão e de opinar na renovação da concessão ou em novas concessões”, disse.
Nunes disse que pretende conversar com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e que já há uma reunião em vista. Os dois trocaram acusações nos últimos dias.
“A partir dessa reunião, a gente vai verificar os próximos passos, mas tudo que estiver ao meu alcance eu continuarei fazendo para defender os interesses da cidade de São Paulo”, afirmou.
Guilherme Boulos e Ricardo Nunes participam na noite desta segunda-feira (14/10) do primeiro debate do segundo turno das eleições municipais em São Paulo. O encontro é promovido pela TV Bandeirantes.
Em pesquisa Datafolha divulgada na última quinta-feira (10/10), Nunes aparece na liderança, com 55% das intenções de voto, contra 33% de Boulos. O instituto entrevistou 1.204 eleitores, presencialmente, entre os dias 8 e 10 de outubro. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.