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Nunes diz que não quer apoio de Marçal e não vai procurá-lo

Após considerar apoio de Marçal “fundamental”, prefeito de SP, Ricardo Nunes, muda o tom e diz que não quer influencer em seu palanque

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1 de 1 Imagem colorida mostra Ricardo Nunes sorrindo - Metrópoles - Foto: Ettore Chiereguini/Especial Metrópoles

São Paulo – O prefeito Ricardo Nunes (MDB) mudou o tom em relação ao influencer Pablo Marçal (PRTB), terceiro colocado nas eleições de domingo (6/10), e declarou que não o quer em seu palanque, mesmo que o rival lhe dê seu apoio.

“Se eu for procurado, vou dizer a ele que espero que tenha aprendido com os erros e que possa fazer uma reflexão sobre tudo o que cometeu de errado”, disse Nunes, na tarde desta segunda-feira (7/10), em um evento para mulheres na sede de seu comitê de campanha, no centro da cidade.

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Nunes vota em São Paulo
Candidato Pablo Marçal (PRTB) votou minutos antes do fechamento das urnas
Tabata Amaral (PSB), candidata à prefeitura, vota na Vila Missionária, na zona sul da capital
José Luiz Datena (PSDB) vota no Colégio Santo Américo, no Morumbi
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Agora, Beatriz doou R$ para Boulos

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Nunes vota em São Paulo

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Candidato Pablo Marçal (PRTB) votou minutos antes do fechamento das urnas

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Tabata Amaral (PSB), candidata à prefeitura, vota na Vila Missionária, na zona sul da capital

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José Luiz Datena (PSDB) vota no Colégio Santo Américo, no Morumbi

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No domingo, pouco após a Justiça Eleitoral confirmar sua ida ao segundo turno, durante uma entrevista coletiva, o prefeito sinalizou que buscaria diálogo com o adversário, ao concordar com uma jornalista que perguntou se “apoio não se recusa”, uma máxima entre políticos.

A mudança ocorreu após um almoço, nesta segunda-feira (5/10), com integrantes da campanha do prefeito, como o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), na capital.

“Não quero conversar [com Marçal]. Eu preciso dos eleitores de Pablo Marçal, que entendam que nós temos uma batalha contra a extrema-esquerda”, disse o prefeito. “É um eleitorado de direita. Meu campo representa a centro-direita”, complementou.

Nunes adotará no segundo turno a estratégia de colocar o rival Guilherme Boulos (PSOL) na “extrema esquerda” e se apresentará como um conservador moderado, na expectativa de repetir a mesma tática que derrotou Boulos nas eleições passadas, vencidas por Bruno Covas, falecido em 2021, de quem Nunes era vice.

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