Nunes condena fechamento de terminais de ônibus em SP: “Ato criminoso”
Prefeito Ricardo Nunes criticou protesto, motivado por disputa sindical, que fechou nove terminais de ônibus na cidade de SP nesta 3ª feira
atualizado
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São Paulo – O prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), classificou como “ato criminoso” o protesto que fechou nove terminais de ônibus de São Paulo nesta terça-feira (21/11), em meio a disputas internas na eleição do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de São Paulo (SindMotoristas).
“No final das contas, as pessoas é que saem perdendo. É um ato criminoso. Para se fazer uma greve, existe toda uma legislação que deve ser cumprida, isso deve ser avisado 72 horas antes. Tem uma regra”, disse Nunes durante uma agenda na manhã desta terça.
O protesto fechou, desde o início do dia, pelo menos nove terminais de ônibus: Santo Amaro, João Dias, Capelinha e Campo Limpo, na zona sul, Santana e Cachoeirinha, na zona norte; Pinheiros, na zona oeste; Dom Pedro II e Mercado, na região central.
No Terminal Santo Amaro, um dos mais afetados, um ônibus foi apedrejado por um passageiro, que teria se irritado com a manifestação (veja abaixo).
Mais cedo, em entrevista à CBN, o prefeito afirmou que mais de meio milhão de pessoas foram prejudicadas pela paralisação e que ao menos uma pessoa foi presa pela ação. Ainda segundo Nunes, todos os terminais já foram liberados.
Por causa do impacto provocado pela paralisação nos terminais, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) suspendeu o rodízio para carros e caminhões nesta terça-feira. A suspensão vale para os picos da manhã (7h às 10h) e da tarde (17h às 20h).
A SPTrans informou que um boletim de ocorrência será registrado para que os responsáveis sejam identificados e punidos criminalmente.