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Nunes cogita confiscar prédio de luxo no Itaim se Justiça barrar demolição

Ricardo Nunes afirma que prédio pode ser vendido pela Prefeitura, que usaria o dinheiro para a construção de moradias populares

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Imagem colorida de Ricardo Nunes, homem branco, de barba e cabelo pretos, de jaqueta e camisa azul, durante entrevista - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de Ricardo Nunes, homem branco, de barba e cabelo pretos, de jaqueta e camisa azul, durante entrevista - Metrópoles - Foto: Reprodução/YouTube

São Paulo — O prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), apresentou nesta quarta-feira (9/8), em São Paulo, um plano de ação alternativo para a questão do prédio de luxo de 24 andares construído no Itaim Bibi, zona oeste da cidade, sem licenças da Prefeitura.

Nunes afirmou que, caso a Justiça paulista não autorize a demolição da torre, de 20 apartamentos com até 750 metros quadrados no valor de R$ 15 milhões, a Prefeitura irá requerer a posse do imóvel e vai vender ela mesma as unidades. O dinheiro arrecadao seria repassado à Companhia Metropolitana de Habitação (Cohab), para a aquisição de moradias populares.

“Se não houver a demolição, se a Justiça não autorizar, uma saída que a gente pode construir é que esse imóvel passe para a Prefeitura de São Paulo e a Prefeitura, através da SPNegócios, possa comercializar o prédio de alto padrão e o recurso integral da comercialização ir para o programa Pode Entrar”, disse Nunes, durante um visita a zona leste.

O prefeito ressaltou, porém, que a demolição ainda é a primeira opção da Prefeitura. Nunes trata a ação como “exemplar” para inibir “espertalhões”, segundo disse, que possam construir prédios sem autorização na cidade.

A torre, da Construtora São José, foi erguida sem alvará. O empreendimento não tinha comprado títulos imobiliários da Prefeitura que dariam direito à empresa executar a obra.

Nunes afirmou ainda que, caso a demolição seja autorizada, caberá à empresa executar todos os serviços para mitigar os eventuais impactos ambientais que o processo irá gerar.

À pedido da própria Prefeitura, antes de pedir a demolição à Justiça, a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente produziu um relatório dos possíveis impactos ambientais caso o prédio fosse colocado a baixo. As informações do relatório servirão como base para o plano de contenção dos impactos.

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