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Nunes atribui a Marçal “estrutura paralela” com “cortes impulsionados”

Prefeito de SP e candidato à reeleição, Ricardo Nunes diz ser “contra censura”, mas vê “estrutura paralela” nas redes de Pablo Marçal

atualizado

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Divulgação; Governo do Estado de São Paulo
O coach Pablo Marçal e o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes
1 de 1 O coach Pablo Marçal e o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes - Foto: Divulgação; Governo do Estado de São Paulo

São Paulo — O prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), reagiu neste sábado (24/8) à decisão da Justiça Eleitoral que suspendeu as redes sociais do influenciador Pablo Marçal (PRTB), seu adversário na disputa pela Prefeitura de São Paulo.

“Sou contra qualquer tipo de censura. A regra tem de ser igual para todos. Ou a Justiça libera todos os candidatos para fazerem o mesmo, ou ninguém utiliza estrutura paralela com cortes impulsionados”, afirmou.

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Nunes posa para foto com cozinheira
Nunes na sala de reuniões do 5º andar da Prefeitura
Nunes ao lado dos aliados Tarcísio de Freitas e Milton Leite
Nunes cumprimenta paciente em unidade de saúde
Nunes durante visita à represa Billings
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Nunes dá a mão a funcionária pública no centro

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Nunes posa para foto com cozinheira

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Nunes na sala de reuniões do 5º andar da Prefeitura

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Nunes ao lado dos aliados Tarcísio de Freitas e Milton Leite

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Nunes cumprimenta paciente em unidade de saúde

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Nunes durante visita à represa Billings

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Nunes olha para planta de obra pública

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O juiz eleitoral Antonio Maria Patiño Zorz acolheu o pedido da campanha da deputada Tabata Amaral (PSB) para que sejam retirados perfis “monetizados” de Marçal. A decisão liminar vale para contas no Instagram, no Youtube, no TikTok e no Twitter.

Após saber da decisão, Marçal foi às redes pedir para que seguidores recorressem a uma conta “reserva” no Instagram e disse não ter “medo de cadeia”. Já Tabata disse que o candidato caiu no “antidoping”.

O magistrado ainda proibiu que Marçal remunere, “pessoalmente ou por interpostas pessoas”, os “cortadores” de seus conteúdos com a vinculação à campanha a prefeito de São Paulo até o fim das eleições.

“Destaco que não se está, nesta decisão, a se tolher a criação de perfis para propaganda eleitoral do candidato requerido, mas apenas suspender aqueles que buscaram a monetização dos ‘cortes’ por meio de terceiros interessados”, afirmou o juiz.

Juiz vê falta de “transparência”

O magistrado afirmou que “Pablo fideliza e desafia seguidores, que o seguem numa desenfreada busca de ‘likes’ em troca de vantagens econômicas”.

“Este comando propagado por meio de verdadeiro ‘campeonato’, nitidamente impulsiona a imagem e de maneira clara a própria campanha do requerido Pablo. Atente-se que alguns foram recompensados, o que mantém intacto o espírito da disputa daqueles que se deixam seduzir pelo ‘campeonato'”, escreveu.

O juiz ainda afirmou que não há “transparência” sobre o dinheiro destinado aos vitoriosos do “campeonato”. Para o magistrado, “monetizar cortes equivale a disseminar continuamente uma imagem sem respeito ao equilíbrio que se preza na disputa eleitoral”.

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