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Nunes eleva ataque a Boulos e anuncia ação contra invasões na represa

Ricardo Nunes promete operações de contra ocupações em mananciais em meio a críticas a Boulos por ocupação feita há 11 anos na zona sul

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Prefeitura de São Paulo
Imagem colorida mostra Ricardo Nunes, homem branco, de cabelo e barba pretos, vestindo terno azul, camisa branca e calça jeans, em uma sacada de prédio decorada com plantas - Metrópoes
1 de 1 Imagem colorida mostra Ricardo Nunes, homem branco, de cabelo e barba pretos, vestindo terno azul, camisa branca e calça jeans, em uma sacada de prédio decorada com plantas - Metrópoes - Foto: Prefeitura de São Paulo

São Paulo — O prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), anunciou, nesta quarta-feira (8/5), a retomada de operações integradas entre a Guarda Civil Metropolitana (GCM) e as forças policiais do Estado para coibir invasões de terras e loteamentos clandestinos nas áreas de mananciais da cidade.

O anúncio se deu em meio a duras críticas do prefeito ao seu principal adversário na eleição pela Prefeitura de São Paulo, o deputado federal Guilherme Boulos (PSol), a quem Nunes vem chamando de “invasor de terras”.

As Operações Integradas de Defesa das Águas ocorreram em 23 ocasiões entre 2021 e o ano passado, sob supervisão da secretaria de Mudanças Climáticas da Prefeitura, por meio de um convênio assinado em 2020, ainda nas gestões do ex-prefeito Bruno Covas (morto em 2021) e do ex-governador João Doria.

Elas consistem em ações que localizam loteamentos clandestinos, nas áreas protegidas nas represas Billings e Guarapiranga, na zona sul da capital, e desmontam as construções antes que elas se consolidem. Segundo informações da própria Prefeitura, parte desses loteamentos é realizada pelo Primeiro Comando da Capital (PCC), e não por movimentos de moradia.

Ataques a Boulos

Nunes falou da retomada das operações na represa ao comentar ações da Prefeitura contra mudanças climáticas, por causa das enchentes que assolam o Rio Grande do Sul. Ele disse que as operações devem coibir ações como a Ocupação Nova Palestina, uma ação do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) na Estrada do M’Boi Mirim. Boulos foi coordenador nacional do MTST e ainda é integrante do grupo.

“A gente cuida muito para que as áreas de mananciais sejam protegidas, diferente de movimento de moradia que já invadiu muito aquelas áreas de mananciais, como por exemplo a Nova Palestina, liderada pelo seu Guilherme Boulos, em 2013, que invadiu um terreno na beira da Represa Guarapiranga”, disse Nunes.

“Devastou-se aquela área e, passados 11 anos, tem lá uns 80 barracos, sem política habitacional e degradando o meio ambiente em uma área muito crítica para a cidade”, completou o prefeito. Segundo ele, a reativação da Operação Integrada de Defesa das Águas vai “fazer frente” às ocupações dos movimentos sociais na região.

“É uma tristeza a gente ver aquela Nova Palestina, liderada pelo seu Guilherme Boulos, com área devastada do lado da represa e sem política habitacional. A gente precisa combater isso e as mudanças climáticas estão mostrando o que a gente está vivendo e o que a irresponsabilidade de alguém que invade propriedade privada e, além disso, devasta uma área de proteção ambiental”, repetiu o prefeito.

O Metrópoles questionou a equipe de pré-campanha do deputado federal Guilherme Boulos sobre a fala de Nunes, mas não teve resposta até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto para manifestação.

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