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Nunes aciona Justiça para proibir greve e manter ônibus na sexta-feira

Motoristas e cobradores de ônibus anunciaram greve contra cancelamento da eleição do sindicato pela Justiça

atualizado

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foto colorida de ônibus apedrejado no Terminal Santo Amaro durante protesto que fechou terminais na cidade e causou ameaça de greve - Metrópoles
1 de 1 foto colorida de ônibus apedrejado no Terminal Santo Amaro durante protesto que fechou terminais na cidade e causou ameaça de greve - Metrópoles - Foto: Jéssica Bernardes/ Metrópoles

São Paulo – A Prefeitura de São Paulo entrou com ação no Tribunal de Justiça do Trabalho para tentar impedir a greve de motoristas de ônibus na capital paulista marcada para esta sexta-feira (1º/12).

A greve no transporte público municipal foi convocada pelo candidato Edvaldo Santiago, que venceu a eleição do sindicato dos motoristas e cobradores de ônibus, o SindMotoristas. O ato é em protesto contra o cancelamento do resultado pela Justiça.

Para a gestão Ricardo Nunes (MDB), a paralisação é ilegal. Na ação liminar, a Prefeitura pediu que 100% da frota de ônibus seja mantida em circulação na capital paulista, sob pena de multa de R$ 1 milhão por dia.

“A Procuradoria Geral do Município (PGM) e a SPTrans, que gerencia o sistema de ônibus, afirmam que o Poder Público foi surpreendido no início da tarde deste dia 30 com a notícia vinculada na imprensa que integrantes de chapas que concorrem à eleição do sindicato pretendem paralisar o serviço de transporte público de ônibus da capital nesta sexta”, diz a gestão, em nota.

“Evidente que a paralisação pretendida se faz totalmente ilegal e abusiva, não sendo o meio hábil para discordar de decisão judicial, a qual deve ser combatida com os meios de impugnação postos à disposição pela legislação pátria”, afirma a PGM.

Greve

A mobilização dos motoristas de ônibus foi convocada três dias após a greve de 24 horas nos trens e no metrô deflagrada pelos sindicatos dos funcionários do Metrô e da CPTM contra o plano de privatizações do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos).

A chapa de Santiago afirma que o Tribunal Regional do Trabalho cancelou duas audiências no processo que trata da suspensão das eleições. O candidato teria vencido o pleito com cerca de 70% dos votos.

“O candidato venceu de forma legítima e não pode assumir? A nova diretoria tem que assumir amanhã. A gente vai acordar amanhã sem diretor no sindicato”, disse um dos integrantes do grupo.

Segundo a chapa de Edvaldo Santiago, a expectativa é que a Justiça considere o resultado do pleito como legítimo nesta quinta-feira (30/11), para que a greve seja cancelada.

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Movimento de passageiros no Terminal João Dias, fechado durante protesto; pelo menos 7 terminais foram afetados pelos atos
Ônibus bloqueia um dos acessos do Terminal João Dias em dia de paralisação em pelo menos 9 terminais da cidade
A passageira Eliana Soares foi pega de surpresa pela manifestação que fechou o Terminal João Dias
Ônibus que saíam do Terminal João Dias  no sentido bairro conseguiram manter viagem; pelo menos 9 terminais foram fechados durante protestos
Ônibus apedrejado no Terminal Santo Amaro durante protesto que fechou terminais na cidade
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Ônibus apedrejado no Terminal Santo Amaro durante protesto que fechou terminais na cidade; depredação ocorre em meio à disputa sindical na diretoria do SindMotoristas

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Movimento de passageiros no Terminal João Dias, fechado durante protesto; pelo menos 7 terminais foram afetados pelos atos

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Ônibus bloqueia um dos acessos do Terminal João Dias em dia de paralisação em pelo menos 9 terminais da cidade

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A passageira Eliana Soares foi pega de surpresa pela manifestação que fechou o Terminal João Dias

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Ônibus que saíam do Terminal João Dias no sentido bairro conseguiram manter viagem; pelo menos 9 terminais foram fechados durante protestos

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Ônibus apedrejado no Terminal Santo Amaro durante protesto que fechou terminais na cidade

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Em 21 de novembro, enquanto ocorria a eleição do sindicato, trabalhadores realizaram paralisação, fechando terminais de ônibus e afetando 500 mil passageiros.

Um dos motivos da disputa envolve o método de votação. Três das quatro chapas que concorriam à presidência queriam que as eleições fossem feitas com urnas eletrônicas, fornecidas pela Justiça Eleitoral, para evitar fraudes. Já a chapa de Edvaldo Santiago preferiu cédulas de papel, como está no estatuto da entidade.

A suspensão do resultado da eleição atendeu a pedido de uma das chapas da disputa, o Grupo Oposição e Luta — contrário à atual direção.

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