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“Novo Cangaço”: PM amplia uso de metralhadoras contra mega-assaltos

Metralhadoras leves calibre 762 da Rota, tropa de elite da PM, serão usadas contra mega-assaltos a bancos que ocorrem no interior de SP

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Francisco Cepeda / Governo do Estado de SP
Imagem colorida mostra PMs da Rota, uniformizados, conversando em um círculo, dentro do batalhão da Rota em SP - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra PMs da Rota, uniformizados, conversando em um círculo, dentro do batalhão da Rota em SP - Metrópoles - Foto: Francisco Cepeda / Governo do Estado de SP

São Paulo – As Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), tropa de elite da Polícia Militar (PM), vem treinando praças e oficiais para usar as recém-adquiridas metralhadoras leves Negev 762 e fuzis FN Scar 762 no combate ao chamado “Novo Cangaço”, que são os violentos mega-assaltos a banco ocorridos em cidades do interior paulista.

Na última sexta-feira (1º/12), o comandante da Rota, tenente-coronel Leonardo Takahashi, classificou o “Novo Cangaço” como um dos principais desafios do batalhão neste ano. Até aqui, apenas os homens da Rota tinham acesso ao armamento mais potente e moderno, com mira optrônica, que combina sistemas ópticos e eletrônicos.

Ao Metrópoles, o comandante-geral da PM, Cássio Araújo de Freitas, destacou que a Rota já treinava policiais de outros batalhões, mas com escopetas, porque faltavam novos armamentos. “A Rota, antigamente, tinha apenas quatro fuzis”, diz. Neste ano, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) iniciou a compra de 200 fuzis e de mais de 700 metralhadoras e submetralhadoras.

O comandante destacou que a diferença é que as novas metralhadoras representam o que há de mais moderno no setor. Apesar do treinamento dos outros batalhões, a estratégia da PM é traçar ações para identificar as quadrilhas que praticam os mega-assaltos e usar a Rota, com as novas armas, para efetuar prisões dos suspeitos.

Contrário à expressão “Novo Cangaço”, porque “glamouriza o criminoso”, o comandante da PM prefere usar outras termos duros para descrever esse tipo de crime que tem levado medo a cidades do interior, como “crimes ultra violentos” e “terrorismo criminal”.

O último crime dessa natureza ocorreu nessa quinta-feira (30/11) em Paraibuna, cidade a 125 km (duas horas e meia) da capital. Uma quadrilha explodiu caixas eletrônicos de agências do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, bancos estatais. Ninguém ficou ferido.

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