Nº 2 da Saúde de Tarcísio caiu após recomendar veto a vacina do HPV
Tarcísio vetou projeto de lei aprovado pela Alesp que instituía vacinação contra o HPV na rede pública, o que provocou críticas da oposição
atualizado
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São Paulo – Ex-braço direito de Marcelo Queiroga no Ministério da Saúde de Jair Bolsonaro (PL), o médico Sérgio Okane foi demitido do posto de secretário-executivo da Secretaria Estadual da Saúde de Tarcísio de Freitas (Republicanos), segundo apurou o Metrópoles. Sua saída foi oficializada nesta terça (26/9).
O motivo para a demissão foi o fato de Okane ter assinado a justificativa para que o governo vetasse o projeto de lei aprovado pela Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) que instituía uma campanha estadual de vacinação contra o Papilomavírus Humano, o HPV.
O projeto era de autoria de quatro deputadas – uma delas, Edna Macedo, é do partido do governador. O veto causou uma enxurrada de críticas a Tarcísio. Parlamentares da oposição chegaram a chamá-lo de “negacionista”.
Laudos de autismo
Em março, também por recomendação da Secretaria da Saúde, Tarcísio havia vetado um projeto de lei que estabelecia prazo de validade indeterminado para laudos médicos que atestassem Transtorno do Espectro Autista a pacientes.
Na época, técnicos da secretaria haviam justificado o veto argumentando que a condição de autista poderia ser temporária – o que não é verdade. O veto terminou derrubado e Tarcísio se desculpou.
Okane deu lugar a uma engenheira no posto de número 2 da pasta. Priscilla Perdicaris, que participou da transição do governo, é ligada ao secretário especial Guilherme Afif. Ela é elogiada no governo como uma técnica com expertise em gestão da área médica.
