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No 1º ano sob Tarcísio, SP tem queda de homicídio, roubo e latrocínio

Em contrapartida, casos de feminicídio e estupro registrados em SP bateram recorde negativo em 2023, o primeiro ano do governo Tarcísio

atualizado

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Adolescente invade escola em SP e esfaqueia professores e aluno-07
1 de 1 Adolescente invade escola em SP e esfaqueia professores e aluno-07 - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

São Paulo – No primeiro ano do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos), São Paulo registrou queda no número de homicídios, roubos e latrocínios, segundo estatísticas oficiais divulgadas nesta sexta-feira (26/1). Já os furtos aumentaram e os casos de feminicídio e estupro bateram recorde negativo em 2023.

Os dados são da Secretaria da Segurança Pública (SSP) e são referentes ao período entre janeiro e dezembro. Segundo a pasta, 2.728 pessoas foram vítimas de homicídio em 2023 – o menor índice da série histórica, iniciada em 2001, e que representa um recuo de 10,4% em relação ao ano anterior.

A queda interrompe uma tendência de aumento que era observada em 2022, quando o número de pessoas assassinadas havia voltado a subir e chegou a 3.044 em São Paulo. Entre os casos registrados em 2023, no entanto, estão episódios que chocaram o estado.

Em março, um adolescente de 13 anos entrou com uma faca na Escola Estadual Thomazia Montoro e golpeou ao menos 12 vezes a professora Elisabeth Tenreiro, de 71 anos. A mulher não resistiu aos ferimentos, morrendo no local.

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Ataque a faca em escola
Professora imobiliza aluno após ataque a faca em escola de SP
Aluno é apreendido pela PM
Professora Rita mostra ferimentos
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Elisabeth Tenreiro, 71 anos, professora assassinada em escola de SP

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Ataque a faca em escola

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Professora imobiliza aluno após ataque a faca em escola de SP

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Ataque ocorreu na escola Escola Estadual Thomazia Montoro

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Pais chegam desesperados em escola onde adolescente de 13 anos entrou nesta manhã e esfaqueou quatro pessoas

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Polícia Militar na escola onde ocorreu o ataque

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Maria do Livramento, mãe de aluno

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Estudantes fizeram vigília nesta terça-feira (28/3), em frente à Escola Estadual Thomazia Montoro

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Outro atentado foi registrado em outubro. Dessa vez, um adolescente de 16 anos matou uma colega e feriu outras duas na Escola Estadual Sapopemba, na zona leste.

Mensagens reveladas pelo Metrópoles mostram que ele foi incentivado e instruído a cometer o atentado por integrantes de um grupo do qual fazia parte no Discord, plataforma de conversas em texto, voz e vídeo popular entre os jovens.

Roubos e furtos

Em segurança pública, um dos principais desafios do governo Tarcísio era conseguir interromper a crescente onda de crimes contra o patrimônio observada após a pandemia de Covid.

As estatísticas oficiais mostram que os roubos recuaram 6,1% em 2023 – passando de 242,9 mil registros, no ano anterior, para 228 mil, agora. O número de vítimas de latrocínio (o roubo seguido de morte) também caiu de 178 para 167 no período.

Em contrapartida, foram registrados 576,2 mil furtos – ou 2,4% a mais comparado às 562,6 mil ocorrências de 2022.

Entre os assaltos de repercussão (veja acima), está o caso do médico Roberto Kalil, cardiologista do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que teve um relógio de R$ 1 milhão roubado no estacionamento do seu consultório, em dezembro.

No mês anterior, os pais da influenciadora Bruna Biancardi tiveram a casa invadida por três assaltantes em Cotia, na Grande São Paulo, e acabaram rendidos. Os ladrões usaram cadarços de tênis para amarrar as vítimas e ameaçaram jogar óleo fervendo no rosto delas. Eles levaram bolsas, relógios e joias.

Violência contra mulher

Apesar da melhora nos indicadores de homicídio, São Paulo voltou a sofrer com recorde negativo de assassinatos cometidos contra mulheres.

Segundo os dados da SSP, foram 221 ocorrências de feminicídio – o maior número da série histórica. Em 2022, haviam sido 187 casos.

Os estupros também bateram recorde e chegaram ao patamar de 14,5 mil ocorrências registradas. Em relação a 2022, o aumento foi de 9,5%.

Três a cada quatro casos (76,5%) foram praticados contra vítimas vulneráveis – ou seja, pessoas com até 14 anos ou incapazes de consentir.

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