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Nas redes, Lula pede voto a Boulos e diz que aliado “não é radical”

Lula não participou do último ato de campanha de Boulos neste sábado em decorrência do acidente doméstico que sofreu na última semana

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Lula publicou vídeo nas redes em apoio a Boulos na véspera das eleições municipais. - Metrópoles
1 de 1 Lula publicou vídeo nas redes em apoio a Boulos na véspera das eleições municipais. - Metrópoles - Foto: Reprodução

São Paulo — O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comparou sua trajetória política com a do deputado federal Guilherme Boulos (PSol) ao divulgar um vídeo em suas redes na tarde deste sábado (26/10) pedindo votos ao aliado na disputa contra o prefeito Ricardo Nunes (MDB) no segundo turno da eleição à Prefeitura de São Paulo.

Ausente do último ato de campanha do Boulos, realizado neste sábado na região central de São Paulo, por conta do acidente doméstico que sofreu na última semana, Lula comparou o discurso de extremista e radical usado contra o candidato do PSol ao que ele enfrentou antes de se eleger presidente pela primeira vez, em 2002.

Veja:

 

“O Boulos está sendo vítima de uma coisa que eu fui vítima muito tempo. Ou seja, os adversários tentam passar pra sociedade a ideia de que o Boulos é radical, a ideia de que o Boulos é um ocupador de terra, a ideia de que o Boulos faz invasão não sei da onde, para criar um medo em vocês e achar que o Boulos pode não ter condições de governar porque ele é radical”, disse.

“Eu tenho certeza que vocês vão perceber que o Boulos não é radical”, afirmou Lula.

O petista acrescentou que precisou ser eleito presidente para mostrar que, mesmo sendo um líder sindical grevista, teve “mais capacidade de governar o país” do que todos os presidentes que administraram o Executivo antes dele. “E é isso que vai acontecer com o companheiro Boulos”, continuou.

O presidente destacou a trajetória de Boulos nos movimentos sociais e a escolha do psolista em estar do lado “dos mais necessitados”.

No final, Lula reforçou o número do PSol na urna. A estratégia é indispensável para a chapa de Guilherme Boulos, já que quase 50 mil eleitores anularam o voto digitando 13 para prefeito de São Paulo, pensando que o candidato apoiado pelo presidente seria do PT.

A diferença de votos entre Boulos e Ricardo Nunes (MDB), seu adversário no segundo turno, foi de pouco mais de 25 mil votos no primeiro turno. Segundo a última pesquisa Datafolha, divulgada na quinta-feira (24/10), Nunes aparece com 49% das intenções de voto, contra 35% de Boulos.

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