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“Não tive lucro”, diz Marçal sobre condenação em esquema de golpes

Candidato a prefeito de São Paulo, Marçal foi preso em 2005 e condenado a 4 anos e 5 meses de prisão por envolvimento com golpes bancários

atualizado

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Pablo Marçal
1 de 1 Pablo Marçal - Foto: Reprodução

São Paulo — O influenciador Pablo Marçal (PRTB), candidato a prefeito de São Paulo, disse nesta quarta-feira (21/8) que não obteve lucro no esquema de fraude bancária que o fez ser preso em 2005 e condenado a quatro anos e cinco meses em regime semiaberto pela Justiça Federal em Goiás.

De acordo com reportagem publicada por O Globo, a investigação da Polícia Federal afirma que, além de fazer a manutenção dos computadores da quadrilha que aplicava golpes, Marçal operava um programa responsável por captar e-mails para os quais seriam enviados spams. Por meio deles, os criminosos fisgavam dados das contas bancárias das vítimas.

O jornal divulgou diálogos em que Marçal estaria conversando com um integrante da quadrilha sobre a captação de e-mails.

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Pablo Marçal ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro
Pablo Marçal durante entrevista coletiva após o debate da Band em São Paulo
Pablo Marçal discursa no palanque de Tarcísio de Freitas em 2022
João Doria e Pablo Marçal
Pablo Marçal (PRTB), Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSol) em debate da Band
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Pablo Marçal (PRTB) insinua que Guilherme Boulos (PSol) tenha ligação com drogas durante debate à Prefeitura de SP da Band

Reprodução- Bandeirantes
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Pablo Marçal ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro

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Pablo Marçal durante entrevista coletiva após o debate da Band em São Paulo

Renato Pizzutto/Band
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Pablo Marçal discursa no palanque de Tarcísio de Freitas em 2022

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João Doria e Pablo Marçal

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Pablo Marçal (PRTB), Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSol) em debate da Band

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O deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ) anuncia Pablo Marçal na Câmara dos Deputados

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Pablo Marçal é o candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo

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Pablo Marçal entrevista a economista Marina Helena (Novo) para o programa dele no YouTube

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Marçal junto do deputado Marcel van Hattem (Novo-RS)

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A deputada estadual bolsonarista Dani Alonso (PL-SP) se diz amiga de Pablo Marçal

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Pablo Marçal conversa com o senador Sergio Moro

Igor Gadelha/Metropoles

Em conversa com jornalistas na saída da gravação de um podcast na zona sul de São Paulo, Marçal disse que ganhava R$ 350 “de um cara” e que seu trabalho se restringia a consertar computadores.

“Ano que vem, que é 2025, vai fazer 20 anos disso. Eu ganhava R$ 350 trabalhando para esse cara. Ele me colocava para consertar computador e pedia algumas coisas. Lá na sentença está escrito que eu não auferi lucro nenhum. E desafio. Ache alguma coisa que eu ganhei com isso que eu vou imediatamente fazer um Pix pagando. Fui processado durante 13 anos de forma injusta”, disse o candidato.

“Quero dar segurança para a sociedade paulistana: nunca toquei em nada de ninguém. Meu pai me ensinou a ser homem. E, se alguém descobrir alguma coisa disso, devolvo imediatamente”, acrescentou.

Segundo ele, a divulgação das reportagens sobre o processo, que já prescreveu, teria o objetivo de conter seu crescimento nas pesquisas eleitorais. “Todo mundo desesperado querendo impugnar a candidatura”.

Dirigentes ligados ao PCC

Questionado, Marçal disse desconhecer um ex-dirigente de seu partido acusado de trocar carros de luxo por cocaína para a o Primeiro Comando da Capital (PCC).

Nesta quarta-feira, o Estadão revelou detalhes sobre uma investigação da Polícia Civil a respeito do caso, envolvendo Tarcísio Escobar de Almeida, ex-presidente estadual do PRTB, e seu sócio Júlio César Pereira, o Gordão.

Segundo o jornal, Escobar e Gordão eram homens de confiança de Leonardo Alves Araújo, o Leonardo Avalanche, presidente nacional do PRTB e fiador da candidatura de Marçal.

“Esse cara nem é de lá. Vocês ficam o tempo todo querendo me por com esses caras. Eu tirei 20 mil fotos até agora, você imagina”, disse o candidato.

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