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“Não sou ministro do STF”, diz Nunes sobre investigações contra Bolsonaro

Prefeito Ricardo Nunes, que costura aliança com Jair Bolsonaro, afirma que o ex-presidente é quem deve responder sobre suspeitas contra ele

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Imagem colorida de Ricardo Nunes, homem branco, de cabelo e barba pretos. Ele veste paletó azul e camisa branca. Está com microfone na mão, sorrindo, apontando para sua esquerda, com um quadro de várias cores em seu fundo
1 de 1 Imagem colorida de Ricardo Nunes, homem branco, de cabelo e barba pretos. Ele veste paletó azul e camisa branca. Está com microfone na mão, sorrindo, apontando para sua esquerda, com um quadro de várias cores em seu fundo - Foto: Governo do Estado de São Paulo

São Paulo – O prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), evitou comentar o acirramento das investigações da Polícia Federal e do Supremo Tribunal Federal (STF) que afetam o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Nunes vinha mantendo agendas conjuntas com o ex-presidente em meio a negociações para apoio nas eleições do ano que vem.

“Não sou ministro do STF, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), não sou polícia. Quem tem que fazer essas ações e responder é ele e o advogado dele. Sou prefeito e estou prefeitando e vou continuar o meu trabalho” disse Nunes, nesta quarta-feira (23/8), durante entrevista a jornalistas em um evento da Fenabrave.

O prefeito havia sido perguntado sobre a situação do ex-presidente, que teve seu sigilo fiscal quebrado em meio a investigações sobre desvios de joias doadas à Presidência quando ele era chefe do Executivo. Bolsonaro também foi relacionado a ordens para empresários espalharem notícias falsas no ano passado que poderiam comprometer as eleições.

Nunes vem intensificando desde o mês passado a aproximação a Bolsonaro e já disse que receber seu apoio seria “ótimo”. O prefeito almoçou duas vezes com o ex-presidente em julho, uma delas em seu gabinete da Prefeitura, em um movimento para reduzir as chances de Bolsonaro apoiar outro candidato à Prefeitura.

Aliados de Nunes, porém, afirmam haver preocupação com a aproximação a Bolsonaro. Pesquisas internas do MDB mostrariam que a associação ao ex-presidente faz Nunes perder mais votos do que ganhar.

O prefeito dá como certo o apoio do PL à sua candidatura à reeleição no ano que vem. Ele diz manter conversar com o presidente da sigla, Valdemar Costa Neto, e o chefe do diretório municipal da sigla, vereador Isac Félix. Entretanto, a declaração explícita de apoio do ex-presidente, que enterraria o apoio a outro nome de direita, ainda não ocorreu.

O prefeito conta também com o apoio de outros partidos de centro-direita como Republicanos, Podemos, PSD e PP para sua chapa, enquanto acompanha discussões de PSDB (que cogita candidatura própria) e União (com o deputado Kim Kataguiri tentando se cacifar).

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