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“Não sabemos o que vai ser”, diz Wajngarten sobre delação de Mauro Cid

Segundo Fabio Wajngarten, advogado de Jair Bolsonaro, a única preocupação hoje é com o estado de saúde do ex-presidente

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Advogado Fábio Wajngarten durante entrevista coletiva na sede do PL - Metrópoles
1 de 1 Advogado Fábio Wajngarten durante entrevista coletiva na sede do PL - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

São Paulo – O advogado Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação de Jair Bolsonaro (PL), disse que o ex-presidente e sua equipe não têm informações sobre o acordo de delação premiada do ex-ajudante de ordens da Presidência, Mauro Cid, homologado pelo ministro do STF Alexandre de Moraes.

Wajngarten negou que os advogados de Jair Bolsonaro estejam planejando acionar o Ministério Público para tentar anular o acordo. Segundo ele, o entorno do ex-presidente não dispõe de qualquer informação sobre a delação.

“A gente está totalmente no escuro em relação a isso. A gente não tem nenhuma informação, não sabe o que vai sair disso. A mídia divulgou que a gente é contra a delação, mas a gente não tem informação nenhuma”, disse Wajngarten.

“Hoje só estou preocupado com o estado de saúde do presidente”, completou. Wajngarten conversou com o Metrópoles na frente do hospital Hospital Vila Nova Star, na zona sul de São Paulo, onde Bolsonaro foi internado para a realização de mais uma cirurgia no sistema digestivo.

Moraes homologa delação

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), homologou acordo de delação premiada proposto pela defesa de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), à Polícia Federal.

Na mesma decisão, o ministro concedeu liberdade provisória a Cid, com imposição de cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica, proibição de sair de casa em determinados horários e afastamento das funções no Exército.

Em 6 de setembro, Mauro Cid chegou a ir ao STF para falar sobre o desejo de colaborar. O ex-ajudante de ordens foi preso sob a acusação de envolvimento em um esquema de fraude nos cartões de vacinação de familiares e do ex-presidente Bolsonaro.

Cid é investigado em uma série de operações, entre as quais consta a que apura a venda ilegal de joias e outros objetos do acervo da Presidência da República durante a gestão Bolsonaro.

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