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Namorado é suspeito de matar mulher e filha encontradas abraçadas

Polícia Civil confirma que “Júnior” é o principal suspeito de matar Andreia Maria e Andreza Maria, mãe e filha encontradas abraçadas

atualizado

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Reprodução/TV Record
andreia e andreza
1 de 1 andreia e andreza - Foto: Reprodução/TV Record

São Paulo — A Polícia Civil considera o namorado de Andreia Maria de Souza, encontrada morta abraçada com a filha, Andreza Maria de Souza, dentro da casa onde moravam, como o principal suspeito do duplo homicídio registrado no centro de São Paulo, na última segunda-feira (22/7).

A informação foi confirmada ao Metrópoles por uma autoridade ligada ao caso. O suspeito ainda não foi encontrado pela polícia. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o caso segue em investigação.

Identificado como “Júnior”, o namorado da vítima foi descrito por uma testemunha como um homem branco, loiro, olhos castanhos claros, tatuado, magro e com cerca 1,70m de altura. Ele está desaparecido desde o encontro dos corpos.

Boletim de ocorrência

Em depoimento à polícia, a proprietária do imóvel afirmou que, há três meses, Andreia a procurou para alugar o local. Segundo a testemunha, a mulher decidiu se mudar após começar um relacionamento com Júnior. A mudança não teve apoio da mãe de Andreia, disse a dona da casa.

A testemunha ainda afirmou que, na última quinta-feira (18), percebeu que não via Andreia há algum tempo. No dia seguinte, questionou o namorado da mulher sobre seu paradeiro. O homem teria dito que a Andreia estava com a filha, na casa da mãe. Depois dessa conversa, Júnior não foi mais visto.

Na segunda-feira (22), a dona da casa foi até o local e sentiu um cheiro ruim. Ao entrar na residência, viu o quarto de Andreza trancado com cadeado, e o quebrou com um martelo, de acordo com o boletim.

O imóvel estava muito sujo. A dona chamou um funcionário para limpar a casa e colocar os bens dentro de um saco. Quando entrou no banheiro, o rapaz da limpeza encontrou os corpos. Além disso, viu uma enxada dentro do quarto.

Uma equipe policial foi acionada e notou que uma das vítimas apresentava um buraco no crânio. A enxada encontrada pelo funcionário aparentava ter um “pouco de sangue”, diz o registro policial.

O caso é investigado como homicídio pela 77° DP (Santa Cecília).

Crime chocou comunidade

Moradores de uma comunidade dos Campos Elíseos, conhecida como “Favela do Moinho”, ainda assimilam o crime ocorrido na vizinhança.

As vítimas foram identificadas como Andreia Maria de Souza, de 42 anos, e Andreza Maria Mendes de Souza, de apenas 12. Os corpos foram encontrados por um homem responsável pela limpeza do local, em “avançado estágio de decomposição”, de acordo com o boletim de ocorrência.

“[A casa] estava com um cheiro muito forte, cheiro de rato morto, fazia uns quatro dias já. Foi quando entraram e viram [os corpos]. O pessoal aqui tá com medo. Moro há 25 anos aqui e nunca vi algo parecido. Todo mundo ficou chocado”, disse uma moradora ao Metrópoles, que não quis se identificar.

Andreia morava com a filha em uma residência alugada próximo ao Viaduto Engenheiro Orlando Murgel. O local concentra usuários de drogas e pessoas em situação de rua. Moradores contaram à reportagem que há tráfico na região.

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