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Namorado é o principal suspeito de matar médica encontrada em mala

O corpo da médica Thallita da Cruz Fernandes, 28 anos, foi encontrado no apartamento da vítima, em São José do Rio Preto (SP) na sexta

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Imagem colorida de Thalitta Fernandes. É uma foto frontal da médica, com a faculdade aos fundos - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de Thalitta Fernandes. É uma foto frontal da médica, com a faculdade aos fundos - Metrópoles - Foto: Reprodução/Redes Sociais

São Paulo – O namorado Davi Izaque Martins Silva é o principal suspeito de matar a médica Thallita da Cruz Fernandes, 28 anos, cujo corpo foi encontrado dentro de uma mala, no apartamento da vítima, em São José do Rio Preto (SP), na tarde de sexta-feira (18/8).

O feminicídio foi registrado em um condomínio na Rua Coronel Spínola de Castro, na Vila Imperial, bairro nobre da cidade. O setor de homicídios da Polícia Civil investiga o caso.

Segundo o boletim de ocorrência, obtido pelo Metrópoles, a Polícia Militar foi acionada por uma amiga da médica, por volta das 16h15, para atender um chamado de “desinteligência de casal”. Thallita morava no terceiro andar do prédio.

A porta do apartamento estava trancada e foi preciso chamar um chaveiro para acessar o local. Os policiais encontraram marcas de sangue no banheiro e no quarto da vítima, também trancado.

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Médica havia se formado em 2021
Corpo da médica foi encontrado dentro de mala
Faculdade de Medicina publicou nota de pesar
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A médica Thallita Fernandes, de 28 anos, morava em São José do Rio Preto

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Médica havia se formado em 2021

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Corpo da médica foi encontrado dentro de mala

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Faculdade de Medicina publicou nota de pesar

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O corpo de Thallita estava dentro de uma mala na área de serviço. Ela estava nua e com feridas pelo rosto, provavelmente feitas à faca, segundo o registro policial.

Davi consta como investigado no boletim de ocorrência e já havia deixado o prédio quando os PMs chegaram. Ele não foi localizado até o momento.

Sumiço

Familiares de Thallita tentavam falar com a médica, sem sucesso, desde o dia anterior. Uma amiga decidiu chamar a PM após tentar fazer contato por WhatsApp e estranhar a situação.

“Não posso falar, o dia de serviço está muito corrido”, foi a última resposta de Thalitta, que era plantonista de um posto de saúde. A amiga sabia, no entanto, que a médica estava de folga naquele dia.

Aos PMs uma funcionária do prédio relatou que vizinhos haviam reclamado de barulho de briga na madrugada anterior ao crime. Segundo testemunhas, o namorado da médica pediu um carro de aplicativo e saiu do apartamento na tarde em que o corpo foi encontrado.

Medicina

Thalitta, que antes morava em Guaratinguetá, também no interior, havia se mudado para a cidade a fim de cursar a Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp). Ela formou-se em novembro de 2021.

“Hoje, concretizo meu sonho de infância”, comemorou a jovem, na ocasião. “Foram quatro anos de cursinho, seis de faculdade e, se eu pudesse voltar no tempo, faria tudo de novo.”

A instituição de ensino lamentou a morte da médica. “Com pesar, a diretoria da Famerp lamenta profundamente o falecimento trágico da aluna Thalitta Fernandes, da Turma 49. Sua partida prematura nos entristece.”

Ela trabalhava de plantonista em um pronto-socorro do município de Bady Bassitt, na região metropolitana de São José do Rio Preto.

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